RH e CI como influenciadoras das estratégias de ESG

Encontrar e reter bons talentos é um desafio para as empresas. Ter compromissos de ESG consistentes pode ser um diferencial. É aí que RH e CI podem agir como ouvintes das necessidades e anseios de colaboradores e comunidades, ou seja, influenciadoras das estratégias de ESG. Parecer x ser Se nos anos 1970 acreditava-se que o lucro era o único objetivo das empresas, os anos 1980 trouxeram ideias como capitalismo inclusivo, investimento socialmente responsável e empreendedorismo social. Uma mudança de paradigmas! Será mesmo? A Natura foi uma das primeiras empresas brasileiras engajadas com causas socioambientais de fato. Nesta época, Rodolfo Witzig Guttilla, sócio-diretor da consultoria CAUSE Brasil, acreditava que “algumas organizações estão fazendo ‘marketing de oportunidade’”. De fato, o Ipsos Global Reputation Center, em seu guia sobre as mais recentes ideias e práticas em comunicação corporativa, publicado em 2019, mostrou que 29% dos consumidores brasileiros definem as empresas que se posicionam com práticas ESG são oportunistas. Porém, a edição de 2024, mostra que 63% dos executivos acredita que o ESG mudou fundamentalmente a forma como a empresa opera. “Se algumas organizações estão absolutamente certas e vivem isso, por outro lado, acredita-se que há muitas empresas que dizem ‘é o mês X, então é melhor mudarmos nosso logotipo’, mas eles não têm representação em lugar nenhum.”, afirmação também entre os achados do guia. E é na tentativa de parecer mais do que ser que muitas empresas acabam dando um tiro no pé. Com os candidatos tendo uma visão do funcionamento interno da empresa por sites como Glassdoor, eles podem verificar se o ambiente, a cultura e as pessoas estão alinhadas às suas necessidades. Cultura organizacional e as causas sociais O último guia da Ipsos também revela que 3 em cada 4 cidadãos ao redor do mundo não acreditam que os serviços públicos farão o suficiente em favor das pessoas nos próximos anos. No entanto, os executivos veem os líderes corporativos ultrapassando os políticos nesse aspecto, embora ainda tenham receio de se envolver em debates polarizados. Há empresas que buscam melhorar sua reputação e visibilidade por meio de patrocínios, mas uma estratégia mal alinhada pode fazer mais mal do que bem. Segundo o guia da Ipsos, a compatibilidade e a relevância cultural são vistas como cruciais, com o patrocínio precisando ressoar com as principais áreas de operação e o propósito da empresa. São nesses momentos que RH e CI devem atuar como influenciadoras das estratégias de ESG. Se o RH está mais ativo na gestão de pessoas, a CI é quem faz a ponte da comunicação e da cultura com as pessoas. Ou seja, presume-se que elas possam ajudar a definir com quais causas sociais os colaboradores mais se identificam e encontrar congruências entre as estratégias de ESG da empresa, ou até sugerir novas oportunidades. RH, CI e ESG na prática Na verdade, 78% dos líderes passaram a entender agora que a aquisição de talentos não é uma tarefa autônoma e tornaram como objetivo ter um impacto social mensurável no desempenho de negócios. Desse modo, o RH passa a operar desenvolvendo estratégias considerando os objetivos gerais da empresa e de forma mais conectada aos diretores. Não se trata mais de contratar talentos, mas de agregar valor (tanto para a empresa, quanto para a pessoa contratada). As pessoas estão cada vez mais atentas ao impacto social das empresas. Nesse sentido, um relatório produzido pela Data-Markers em parceria com InPress, sobre a atuação das marcas no Rio Grande do Sul, revelou que 3 em cada 4 brasileiros passam a ter sentimentos negativos por marcas que não tomam atitude em desastres climáticos. Lembrando que a estratégia da empresa precisa estar alinhada a essas ações. Se 89% dos brasileiros passam a admirar uma marca que apoia vítimas em casos de desastre climáticos, apenas 7% não passariam a ter uma opinião negativa se a marca explora a tragédia em benefício próprio. Quando CI entra no jogo? Assim como o RH, a área de CI é uma mediadora do diálogo entre empresa e empregados. Como ela está no dia a dia de diferentes projetos e equipes, existe a oportunidade de ser os ouvidos da empresa, entendendo melhor as expectativas e temáticas de ESG que, de fato, podem ser atrativas para as pessoas – de dentro e de fora. Usar esse entendimento para refinar as estratégias com a diretoria e focar os investimentos no que também faz sentido para a comunidade pode ser um feliz caminho para potencializar a percepção positiva da empresa. Aqui na Supera contamos com consultoria de especialistas para auxiliar você nas suas iniciativas e comunicação em ESG. Fale com a gente!
Como a diversidade e inclusão conectadas ao ESG e à marca empregadora geram valor

Sem dúvidas, a diversidade e inclusão no ambiente corporativo tem sido um tema bastante discutido dentro da agenda ESG. No entanto, ainda falta um pouco de compreensão sobre essa conexão e como ela pode funcionar na prática. Quando integrados aos valores da empresa, a sustentabilidade ambiental e responsabilidade social se alinham espontaneamente com a promoção da diversidade e inclusão. Afinal, a sigla ESG não remete apenas aos recursos naturais, mas também à criação de oportunidades iguais e um ambiente que valoriza a singularidade de cada colaborador. E não faltam evidências de que a diversidade traz benefícios para os processos de tomada de decisão, criação e inovação Diversidade x Inclusão Mas, antes de tudo, é preciso diferenciar esses dois termos tão famosos no mercado. Enquanto a diversidade está ligada à pluralidade, a inclusão está conectada com o pertencimento. Logo, uma empresa que possui múltiplas pessoas (gênero, etnia, religião, geração, orientação sexual e deficiências) inclusas em um local que as permitem viver a sua autenticidade, é uma organização que pratica a diversidade e inclusão. Segundo a pesquisa Diversidade e Inclusão – o Impacto da Marca Empregadora, conduzida pela Employer Branding Brasil e Huddle Brasil, 80% dos entrevistados têm conhecimento sobre diversidade, mas apenas 48,5% relataram que não há programas de atração inclusiva nas corporações em que atuam. Diversidade e inclusão como aliados da marca empregadora Antes de entrar na conexão com ESG, é interessante falarmos sobre como a diversidade e inclusão se conectam com a marca empregadora e como, juntas, são poderosas armas na geração de valor. Conectar D&I à marca empregadora é uma forma de obter benefícios dos dois lados: a sociedade ganha com a promoção de uma mudança positiva e a empresa também desfruta de vantagens que impactam naturalmente o negócio. Dessa forma, a organização se mantém atualizada diante de pautas inerentes à coletividade, como também faz a própria sociedade evoluir, agindo de dentro para fora. Ao relacionar os dois, a empresa se torna mais atrativa para uma gama de talentos diversificados que demonstram interesse por locais de trabalho que valorizam a diversidade e promovem uma cultura inclusiva. E, consequentemente, a reputação da marca empregadora fica mais positiva também para clientes, fornecedores e parceiros, gerando valor para a marca como um todo. Além disso, quando essa conexão é vivenciada pelos colaboradores, existe uma melhora na cultura organizacional da empresa, já que, ao explorar a pluralidade, os colaboradores se sentem mais motivados, produtivos e felizes. Logo, isso tem um impacto na lucratividade das empresas. De acordo com a 23ª edição do Índice de Confiança Robert Half, 89% das empresas reconhecem que os resultados estão diretamente ligados à felicidade dos colaboradores. Portanto, investir nessa conexão entre D&I e marca empregadora é ajudar a contribuir socialmente, alcançando também o público externo, trazendo benefícios para ambos os lados. E como fica o ESG? Diversidade e inclusão se conectam com ESG em múltiplas dimensões. Geralmente, vinculamos D&I nas ações de caráter Social, e realmente o S do ESG é a letra que mais se destaca quando falamos sobre o assunto. No entanto, as outras letras da sigla também podem ser relacionadas. No pilar Social, todas as ações que mostram que a empresa se preocupa em criar espaços inclusivos e seguros, tanto com sua equipe interna quanto na relação com parceiros e fornecedores, são exemplos de práticas ESG. Afinal, as escolhas feitas pela organização devem seguir os vieses de gênero, etnia, religião, geração, orientação sexual e deficiências, respeitando-as em todas as instâncias e garantindo a inclusão das pessoas. E no pilar ambiental? O que tem a ver? Pense em desastres naturais e nos grupos que geralmente são os que mais sofrem as consequências. Infelizmente, ainda vemos que há uma concentração maior de pessoas negras que são atingidas, por exemplo. Nesse momento, entra as ações ESG, unindo o E de sustentabilidade à diversidade e inclusão quando uma empresa destina recursos para evitar que esse tipo de desastre aconteça ou quando ela realiza ações junto com seus colaboradores para ajudar nas comunidades ao entorno de suas unidades. Esses são apenas alguns exemplos de como essa conexão pode acontecer. Já quando falamos sobre a letra G da sigla, pode ser que seja difícil enxergar a conexão da diversidade e inclusão com a governança. Mas não é! Imagine uma empresa com lideranças e cargos altos, conselhos de administração? Neles há pessoas de grupos minorizados (negros, mulheres, pessoas com deficiência, membros da comunidade LGBTQIAPN+) com tomada de decisão e todos com equidade salarial. Essa é uma organização que conecta veemente a governança com a diversidade e inclusão, visto que possuem diversas pessoas decidindo o caminho da empresa, todas com suas particularidades e vivências sendo incluídas na gestão. Por um futuro mais consciente À medida que as organizações avançam, elas vão criando um futuro mais plural nas empresas, refletindo o que a sociedade é: múltipla. Além de números e lucros, o sucesso das empresas será medido pela forma como ela constrói um mundo mais sustentável, equitativo e inclusivo para todos. Seja inclusivo o ano todo com a consultoria da Supera Comunicação! Conheça nossos serviços, cases de sucesso e mentorias relacionados às pautas de diversidade e inclusão. Entre em contato com a gente!
POR QUE SUA EMPRESA DEVE CRIAR AMBIENTES DE TRABALHOS DIVERSOS?

A diversidade e inclusão é um tema que tem ganhado cada vez mais força no cenário corporativo e indica uma mudança para o futuro do trabalho, trazendo excelente resultados para os negócios das empresas. Imagine só um time formado por funcionários com perfis e vivências distintas em uma empresa que promove igualdade de oportunidades, respeito e valorização das diferenças? Esta já é uma realidade, ou melhor, uma demanda ativa de um mercado cada vez mais plural, afinal, um ambiente de trabalho onde todos convivem com formações e pontos de vista diversos é mais rico culturalmente e, consequentemente, mais parecido com a sociedade em que vivemos. Segundo estudo da McKinsey & Company, a diversidade é um diferenciador competitivo que transfere a participação de mercado para empresas mais diversas ao longo do tempo: elas têm 33% mais chances de serem mais lucrativas do que as menos inclusivas. Mais do que isso, a diversidade auxilia a companhia a ter uma melhor compreensão do mercado e criar uma imagem positiva e ampla da base de clientes. Alinhado a isso, a pluralidade dentro da equipe de trabalho proporciona um ambiente mais confiante, seguro, criativo e produtivo, fazendo com que os colaboradores se sintam valorizados e, assim, tornem-se mais motivados, engajados e satisfeitos com seus ofícios. Ambientes de trabalho diversos A diversidade também traz uma ampla gama de competências e habilidades ao reunir pessoas com diferentes habilidades técnicas, emocionais e sociais em equipes mais equilibradas e aptas a enfrentar os desafios do dia a dia. De acordo com pesquisa realizada pela GPTW (Great Place to Work) em 2023, seja qual for a área de atuação de uma companhia, os níveis de inovação são mais altos quando há pontos de vista diversos. Além disso, uma empresa que valoriza e promove a inclusão é bem-vista, não só pelos stakeholders, mas principalmente pela atração de talentos, aumentando a possibilidade de recrutar profissionais qualificados e com diferentes origens para somar. Mas como promover um ambiente de trabalho diversificado e acolhedor na prática? A resposta-chave para esta pergunta está no desenvolvimento de uma liderança inclusiva, que tem um papel fundamental na promoção da diversidade e criação de um ambiente seguro e receptivo. Para isso, eles precisam desafiar seus próprios preconceitos e estereótipos, reconhecendo e superando quaisquer vieses inconscientes que possam afetar as decisões e ações. Ao propiciar a igualdade de oportunidades, incentivando o crescimento e desenvolvimento profissional de todos os membros da equipe, a liderança cria um clima de confiança e colaboração, no qual todos se sentem encorajados a contribuir e compartilhar suas concepções. Ao permitir que essas diferentes perspectivas sejam ouvidas, a liderança inclusiva estimula a criatividade, a aprendizagem contínua, a solução de problemas e a tomada de decisões. No entanto, é preciso pensar em diversidade e inclusão como a capacidade de interagir com outros profissionais, no que se refere à gênero, etnia, religião, geração, orientação sexual e deficiências. Como? Adotando uma comunicação inclusiva como ferramenta de liderança para fortalecer os relacionamentos entre os colaboradores, além de estabelecerem padrões de conduta que promovam a diversidade, a igualdade e o respeito mútuo. Comunicação também é inclusão Uma comunicação inclusiva começa com a consciência das diferenças individuais e o reconhecimento da importância de valorizá-las e respeitá-las. Dessa forma, os líderes devem adotar uma abordagem proativa para entender as necessidades e preferências de comunicação de cada um, considerando todas as diversidades, demonstrando respeito, empatia e abertura. Isso pode ser alcançado por meio de comunicações claras e consistentes sobre os valores e as expectativas da empresa, bem como a promoção de interações positivas entre os colaboradores. E o mais importante: companhias que ouvem seus diversos funcionários e dão protagonismo a eles têm mais chances de criar diversidade no local de trabalho, afinal, uma equipe que não é diversa não trará a melhor abordagem para acolher o conceito. Portanto, trabalhar com a diversidade no ambiente corporativo requer conscientização, educação e ação por parte de líderes e colaboradores. É essencial que todos compreendam que é a combinação das diferenças que permite a identificação da pluralidade do público de uma organização e, consequentemente, seu sucesso no mercado como um todo. Logo, a diversidade traz benefícios tanto para as pessoas quanto para as organizações, viabilizando a inclusão e o crescimento de ambos. Seja inclusivo o ano todo com a consultoria da Supera Comunicação! Conheça nossos serviços, cases de sucesso e mentorias relacionados às pautas de diversidade e inclusão. Entre em contato com a gente!
A importância do letramento em ESG e sustentabilidade

Por Tamara Natale, especialista e consultora em Comunicação e ESG Em um mundo cada vez mais conectado e vigilante, o letramento em ESG e sutentabilidade é uma premissa para profissionais das áreas de comunicação. Dominar essa linguagem não é apenas uma questão de acompanhar as tendências. É se preparar para o futuro, garantindo a relevância e o engajamento de todos os stakeholders. ESG e sustentabilidade não são a mesma coisa, mas caminham juntos De forma simplificada, podemos dizer que a sustentabilidade é mais ampla. Ela caminha lado a lado da estratégia de negócio e tem como premissa desenvolver processos, programas e ações que foquem em resultados de impacto positivo para a sociedade e o meio ambiente sem excluir o lado econômico. Já o ESG avalia o desempenho da empresa em questões que miram no mercado financeiro e na gestão de risco. Tudo isso utilizando ferramentas que ajudam as empresas a alcançarem sustentabilidade e perenidade. Pois permitem que elas identifiquem seus pontos fortes e fracos e tomem medidas para melhorar seu impacto no mundo. A chave para uma comunicação eficaz e estratégica Os profissionais de comunicação precisam ter domínio sobre uma série de conceitos, critérios e conhecimento das principais ferramentas e métricas utilizadas. Só assim poderão comunicar com clareza e impacto sobre os critérios ESG e a gestão da sustentabilidade. O objetivo é estabelecer um processo de comunicação estratégico e assertivo. E essa compreensão permite a construção de mensagens corretas e transparentes, transmitindo o valor do compromisso da organização com o desenvolvimento sustentável. Isso inclui também assumir os pontos de melhoria e não apenas a divulgação dos assuntos positivos. O primeiro passo: fontes confiáveis para o letramento em ESG O crescente volume de informações sobre o tema é notável. Por isso, a busca por fontes confiáveis e por profissionais que sejam autoridade no tema, é um primeiro movimento a ser feito. Além disso, consulte materiais oficiais, como: Outro ponto interessante é a participação em eventos do setor – sempre mediante a checagem da credibilidade. Eles podem apresentar recursos valiosos para aprofundar o conhecimento sobre a temática. Ao ter contato com essas informações, os profissionais de comunicação se tornam agentes de transformação. Eles passam a ser capazes de construir uma narrativa poderosa sobre o compromisso com o tema. E, acima de tudo, ganham autonomia para traçar uma comunicação confiável e crível. Investir no letramento de sustentabilidade e ESG é investir em um ciclo virtuoso Para as empresas, investir no letramento de sustentabilidade e ESG significa se preparar para o futuro que já chegou, uma vez que os consumidores e a sociedade em geral estão cada vez mais vigilantes com o tema. Já para os profissionais de comunicação, significa estar pronto para a crescente demanda das empresas por pessoas que tenham domínio e expertise no tema. Ou seja, dominar a linguagem do desenvolvimento sustentável torna os profissionais indispensáveis para empresas que buscam comunicar seus valores e suas ações de forma autêntica e transparente, abrindo portas para uma carreira de sucesso. Dessa forma, isso permite o desenvolvimento de agentes da conscientização do público sobre os desafios socioambientais e impulsiona as mudanças positivas na sociedade. Em parceria com a especialista Tamara Natale, a Supera Comunicação organiza estratégias de Comunicação em ESG. Independentemente do momento da sua empresa nessa jornada, nós podemos ajudá-la a superar os desafios de conscientização e letramento. Fale com a gente para saber mais!
ESG e Comunicação: parceria poderosa para o protagonismo

ESG é o termo utilizado para designar práticas ambientais, sociais e de governança. Atualmente, ele tem ganhado cada vez mais destaque no cenário corporativo ao representar a união de princípios e valores a estratégias de negócio. Mais do que isso, essas três letrinhas poderosas implicam no compromisso de promover ações mais humanizadas e sustentáveis dentro e fora das organizações. Vamos entender um pouco mas sobre esses conceitos antes de falarmos de ESG e Comunicação. ESG e sustentabilidade: qual a diferença? Apesar de andarem juntas, o ESG refere-se a critérios de investimento que consideram fatores não só ambientais. Ele também traz temas sociais e de governança para avaliar o desempenho das empresas. Já a sustentabilidade é um conceito mais amplo. Ela engloba práticas e ações que visam a preservação dos recursos naturais e sociais para atender às necessidades do presente sem comprometer as gerações futuras. Propósito Corporativo e Engajamento Coletivo Para a CEO do Instituto Capitalismo Consciente Brasil, Daniela Garcia, toda empresa que coloca o ESG a sua frente acaba mostrando muito do seu propósito nas suas ações e no seu planejamento estratégico. “É por meio das ações internas de ESG e aquilo que mostramos para o mundo externo que vai construir uma imagem cada vez mais consciente do impacto que estamos gerando”, explica. É nessas circunstâncias de responsabilidade social e ambiental que a comunicação corporativa ganha uma atuação decisiva. Ela dá visibilidade e estabelece valores à cultura das organizações, sendo fundamental nas tomadas de decisões. E assim, os compromissos do planeta são transformados em práticas diárias pelos colaboradores. “A gente percebe a mudança no comportamento dos colaboradores e no compartilhamento das informações e atividades nos grupos dentro das empresas. Uma pessoa que cresce, entrega mais qualidade no seu trabalho, se torna mais eficiente e faz com que seu entorno também mude”, ressalta Daniela. De acordo com a especialista e consultora em Comunicação e ESG, Tamara Natale, a diferença entre o que as empresas falam e o propósito que elas assumem ainda é grande. “É algo que a gente precisa começar passo a passo para ser construído. Mas é papel do CEO e de toda a liderança querer essa transformação para um engajamento coletivo”, afirma. Comunicação e ESG: a responsabilidade é de quem? Após ganhar protagonismo pós-pandemia, muitas organizações firmaram compromisso com a agenda ESG. Então, tema entrou nas empresas para as áreas de Relações com Investidores (RI), Assuntos Corporativos e Relações Institucionais contando ou não com especialistas no assunto. Dessa forma, eles conseguem medir, monitorar, gerir e oferecer transparência aos stakeholders, evidenciando com políticas, iniciativas e indicadores de como estão praticando uma gestão sustentável. Entretanto, os esforços de ESG não são apenas conduzidos por um departamento específico. Mas sim a partir de uma perspectiva integral do negócio, reunindo diversos profissionais de todas as áreas, inclusive, da comunicação corporativa. A comunicação tem um papel imprescindível no engajamento dos colaboradores com o tema. Afinal, não adianta apenas mostrar para fora como a empresa atua na agenda ESG, uma vez que as principais iniciativas começam dentro das organizações. Para isso, a área tem um desafio grande. O de tornar a comunicação ESG mais inclusiva, indo além de termos técnicos para que as pessoas compreendam e tenham consciência de sua relevância. De que forma? Tudo isso faz parte de ações que a área pode realizar. Conclusão César Rua, Gerente Sênior de Comunicação Interna da Vivo, afirma que educar é sempre um desafio. Principalmente, quando a empresa tem uma base de colaboradores tão diversa e com backgrounds distintos. Por isso, começar pelo simples é o melhor caminho para uma comunicação efetiva. “Quando a gente fala de ESG e sustentabilidade, a gente precisa dar significado, explicar o que é cada uma das letras. Usar vídeos de fácil entendimento, textos, lives, vários recursos para esse tipo de conteúdo. Além disso, na Vivo, a gente traz para a realidade do trabalhador. Faz um paralelo de o que é a vida pessoal dele, o que ele pode fazer e o que a empresa está fazendo. Criar essa correlação é importante”, relata. São essas campanhas e ações de letramento e engajamento do público interno e suas agendas ESG que farão a diferença no mercado. Afinal, o sucesso de qualquer estratégia ESG começa com as pessoas. Para isso, é muito importante que ambas as equipes estejam atuando em sinergia para que a mensagem final chegue ao colaborador de maneira com que ele possa levar os temas de sustentabilidade, social e governança para dentro e fora da empresa. Em novembro de 2023, a Supera Comunicação em São Paulo realizou o evento Diálogos de Lideranças. César Rua, Daniela Garcia e Tamara Natale foram participantes no painel Comunicação ESG 360º – Um caminho da complexidade e transparência para a promoção da Sustentabilidade. Como a Supera Comunicação pode ajudar sua empresa?
Saúde e bem-estar no trabalho: vantagens e dicas práticas

A saúde e bem-estar no trabalho são essenciais para a felicidade e os resultados positivos dos colaboradores. Quando a empresa oferece um ambiente organizacional estruturado e incentiva a qualidade de vida, os colaboradores se sentem valorizados e se empenham ainda mais nas atividades. Com a pandemia , o tema saúde e bem-estar ganhou ainda mais importância. Sua empresa está dando a devida atenção a isso? Transforme saúde e bem-estar no trabalho em uma vantagem competitiva Investir na saúde e bem-estar dos colaboradores traz várias vantagens, como mostrado em uma pesquisa da Universidade da Califórnia , que apontou que colaboradores felizes são 31% mais produtivos, três vezes mais criativos e vendem 37% a mais em comparação aos demais. Isso traz motivação e faz com que as pessoas busquem atender melhor o cliente, evitar acidentes no trabalho e reduzir desperdícios. Além disso, o menor turnover é um grande ganho. A qualidade de vida é um dos dois principais fatores que mais fazem as pessoas permanecerem em um emprego, segundo o Ranking Nacional do GPTW (Great Place to Work). Mas também existem ganhos financeiros. Colaboradores saudáveis faltam menos ao trabalho e são mais produtivos, ou seja, se a empresa tem programas de saúde e bem-estar, o nível de absenteísmo pode cair por meio da promoção de hábitos saudáveis e da prevenção de doenças, além de melhorar a imagem da empresa no mercado. 5 maneiras de aplicar saúde e bem-estar no trabalho Para transformar saúde e bem-estar no trabalho em uma vantagem competitiva, é possível aplicar estas cinco dicas práticas: Sua empresa já conta com programas de saúde e bem-estar? Fale conosco e entenda como podemos ajudá-lo a divulgar essas iniciativas e obter vantagens corporativas.
Como comunicar ESG na sua empresa?

Saber comunicar as práticas de ESG na sua empresa é fundamental. Com foco na Agenda 2030 da ONU, as companhias estão correndo contra o tempo para enquadrar processos, iniciativas e programas em práticas de ESG. Mas o que isso significa? Em linhas gerais, ESG (Environmental, Social and Governance, ou na tradução livre, Ambiental, Social e Governança) mensura o quanto as empresas estão comprometidas em minimizar os impactos sociais e ambientais de suas operações. Financeiramente falando, o foco está nos parâmetros de análise utilizados por acionistas para decidir onde investir os recursos, além de ser, atualmente, um requisito básico para as empresas se manterem competitivas no mercado – e um diferencial de marca empregadora, uma vez que a nova geração busca empresas comprometidas com causas sociais e ambientais. O cenário ainda é de alerta De acordo com a pesquisa Visão do Mercado Brasileiro sobre os Aspectos ESG, da Bravo Research, parte das organizações ainda está vivenciando um processo de compreensão do tema. Confira algumas dicas para começar a promover e comunicar ESG na sua empresa, com o apoio da Comunicação Interna. Reflexões para a estruturação Estratégia de Comunicação Com o plano de ações definido, é hora de comunicar – aqui você entende melhor como elaborar sua estratégia de comunicação. Conforme a maturidade do tema dentro da empresa, você pode selecionar a melhor intensidade desse processo. Conte com a Supera Comunicação para aprofundar as reflexões sobre o tema e transformar as informações em mensagens mais atrativas. Marque uma conversa com a gente para entender mais a nossa estratégia de comunicação em ESG e conheça nossos cases.