Oportunidades e desafios da IA para profissionais de comunicação

Afinal, como a IA para profissionais de comunicação pode ser aplicada na rotina de forma segura e ética? Trends, filtros, criação de imagens, produção de texto, produção de vídeos com áudios que nunca foram ditos e uma evolução muito rápida. A inteligência artificial está cada vez mais avançada, tornando mais difícil distinguir o real do fake. Isso também levanta questionamentos importantes sobre automação e a possível substituição de pessoas em diferentes ambientes de trabalho. Afinal, o uso da Inteligência Artificial não está restrito a um único setor — seu impacto é amplo, transversal e em constante expansão. De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Global McKinsey, cerca de 50% das atividades de trabalhos atuais, em teoria, poderiam ser automatizadas. No entanto, aquelas que necessitam de grandes investimentos para a automatização ou que pagam salários relativamente baixos tornam a automação uma proposta de negócio menos atraente. “A automação terá um efeito menor no caso de empregos que envolvem gestão de pessoas, aplicação de expertise e interações sociais, nas quais as máquinas ainda não conseguem reproduzir a performance humana” afirma o artigo da McKinsey. Mas e a IA para profissionais de comunicação? Em meio a tantos desafios, a Inteligência Artificial se apresenta como uma fonte real de oportunidades. Estar por dentro dessas mudanças é essencial para seguir relevante e competitivo. O IAB Brasil, associação que desenvolve a publicidade digital no Brasil, criou um guia com aplicações práticas. Há sugestão para criação, mídia, tomada de decisão, medição e atribuição, além de boas práticas e ferramentas que já estão disponíveis no mercado. “Embora existam desafios na implementação, como treinamento de equipes, preservação da identidade da marca e questões de direitos autorais, os benefícios são significativos. Esta integração não substitui a criatividade humana, mas a potencializa, permitindo que as equipes explorem novas ideias e tornem seus processos mais eficientes” afirma o guia do IAB Brasil. Em nosso painel Comunicação Interna e IA, da 8ª edição do Diálogos Supera | SP, os profissionais Wendell Ramada e Rafael Lourenço falaram sobre o impacto da inteligência artificial na comunicação interna e a evolução do papel do comunicador. Sob a mediação de Rodrigo Cogo, os profissionais falaram sobre como as funções do comunicador evoluem para as de um profissional mais estratégico, com habilidades de análise de dados e entendimento do negócio. Para eles, o comunicador se torna quase um consultor interno, utilizando a IA como ferramenta para insights e focando em interações estratégicas com as áreas. Oportunidades no uso da IA Agilidade De acordo com um relatório da HubSpot, 90% dos profissionais de marketing dizem que a IA e a automação os ajudaram a passar menos tempo em tarefas manuais. Agora eles podem dedicar mais tempo às partes de seu trabalho de que mais gostam (80%) e a aos aspectos criativos de sua função (79%). Resultados otimizados O relatório da HubSpot também aposta que 54% dos especialistas em SEO usam IA e automação em sua função. No entanto, nem sempre fica evidente em qual parte de suas atribuições elas são usadas. Há ferramentas de correção de texto baseadas em IA, mas muitas pessoas talvez ainda não as vejam dessa forma. Atendimento ao colaborador Ferramentas de automação e chatbots estão revolucionando a forma como as organizações interagem com seus públicos externos. Mas ela pode trazer respostas às principais dúvidas dos colaboradores garantindo que tudo sempre esteja à mão. “O desafio é encontrar o equilíbrio entre automação e humanização, garantindo que a tecnologia sirva para aproximar e não afastar as pessoas” afirma Marcos Facó, Diretor de Comunicação e Marketing da Fundação Getúlio Vargas (FGV DICOM). Desafios Falta de criatividade e originalidade O texto e as imagens gerados são baseados em padrões existentes. Isso impossibilita que os conteúdos sejam originais. É importante entender a ferramenta como um simples assistente. Precisão O foco da IA é te entregar uma resposta. Já houve casos em que a ferramenta inventou dados. Por isso, é imprescindível que haja a verificação do conteúdo gerado. Plagio A inteligência artificial pode gerar imagens e textos inteiros muito semelhantes as outros já existentes. Já houve casos que em ela copiou palavra por palavra. E o pior, muitas vezes a ferramenta nem fornece as fontes para consulta. E na prática? Itaú, Volkswagen, Coca-Cola, Nomad e outras grandes marcas já usaram Inteligência Artificial até em campanhas externas. No entanto, os profissionais de comunicação usaram a IA de forma operacional buscando recriar imagens não reais ou imaginar o passado. Concluindo, é totalmente recomendável que tudo o que for gerado passe por revisão e ajustes humanos para garantir que o conteúdo final seja relevante e seguro.
Case do evento para a liderança Ferroport off-site
A Ferroport chegou com uma demanda desafiadora, envolvendo um prazo curto e muita expectativa. Este foi o primeiro evento off-site para a liderança e queriam fazer algo marcante. Realizado no hotel Portobello Resort, em Mangaratiba (RJ), o evento durou 3 dias e incluiu desde a média até a alta liderança, com a participação de 50 pessoas. Entre a primeira reunião de integração do cliente e todas as entregas, tínhamos menos de 1 mês para realizar tudo. E conseguimos! A seguir, confira algumas soluções que encontramos para este desafio. Solução de Comunicação Primeiramente, nossa solução de comunicação incluiu o planejamento das ações para o evento. Em seguida, fizemos a criação de identidade visual, a sugestão e produção de brindes, a comunicação visual e digital. Nosso objetivo era gerar impacto visual, clareza na mensagem para as lideranças e compromisso com os temas debatidos. Juntamente com as tradicionais peças de comunicação, sugerimos algumas ativações. Entre elas estão: Painel de compromisso: convidamos todos os participantes a assinar um painel contendo a identidade do evento e os compromissos para os próximos anos. Essa é uma demonstração do engajamento dos profissionais; Cápsulas do tempo: cada líder escreveu suas aspirações na empresa alinhadas aos compromissos propostos. A Ferroport colocou em cápsulas e as depositou na entrada do prédio administrativo como um marco e responsabilidade em criarem uma Ferroport cada vez melhor. Elas serão abertas no futuro! “Missão cumprida! O Energizar 2024 foi a minha primeira grande entrega à frente da Comunicação da Ferroport e não consigo conter meu orgulho e minha satisfação por termos feito um evento de tanta QUALIDADE! Tivemos o apoio também da Supera Comunicação, que entregou uma campanha linda em tempo recorde.” Juliana Latosinski, Coordenadora de Comunicação na Ferroport Confira algumas das peças! Se você está organizando um evento de pequeno, médio ou grande portes, fale com a Supera! Seja ele para treinamento, reconhecimento, confraternização ou outro objetivo, estamos preparados para ajudar a sua empresa.
RH e CI como influenciadoras das estratégias de ESG
Encontrar e reter bons talentos é um desafio para as empresas. Ter compromissos de ESG consistentes pode ser um diferencial. É aí que RH e CI podem agir como ouvintes das necessidades e anseios de colaboradores e comunidades, ou seja, influenciadoras das estratégias de ESG. Parecer x ser Se nos anos 1970 acreditava-se que o lucro era o único objetivo das empresas, os anos 1980 trouxeram ideias como capitalismo inclusivo, investimento socialmente responsável e empreendedorismo social. Uma mudança de paradigmas! Será mesmo? A Natura foi uma das primeiras empresas brasileiras engajadas com causas socioambientais de fato. Nesta época, Rodolfo Witzig Guttilla, sócio-diretor da consultoria CAUSE Brasil, acreditava que “algumas organizações estão fazendo ‘marketing de oportunidade’”. De fato, o Ipsos Global Reputation Center, em seu guia sobre as mais recentes ideias e práticas em comunicação corporativa, publicado em 2019, mostrou que 29% dos consumidores brasileiros definem as empresas que se posicionam com práticas ESG são oportunistas. Porém, a edição de 2024, mostra que 63% dos executivos acredita que o ESG mudou fundamentalmente a forma como a empresa opera. “Se algumas organizações estão absolutamente certas e vivem isso, por outro lado, acredita-se que há muitas empresas que dizem ‘é o mês X, então é melhor mudarmos nosso logotipo’, mas eles não têm representação em lugar nenhum.”, afirmação também entre os achados do guia. E é na tentativa de parecer mais do que ser que muitas empresas acabam dando um tiro no pé. Com os candidatos tendo uma visão do funcionamento interno da empresa por sites como Glassdoor, eles podem verificar se o ambiente, a cultura e as pessoas estão alinhadas às suas necessidades. Cultura organizacional e as causas sociais O último guia da Ipsos também revela que 3 em cada 4 cidadãos ao redor do mundo não acreditam que os serviços públicos farão o suficiente em favor das pessoas nos próximos anos. No entanto, os executivos veem os líderes corporativos ultrapassando os políticos nesse aspecto, embora ainda tenham receio de se envolver em debates polarizados. Há empresas que buscam melhorar sua reputação e visibilidade por meio de patrocínios, mas uma estratégia mal alinhada pode fazer mais mal do que bem. Segundo o guia da Ipsos, a compatibilidade e a relevância cultural são vistas como cruciais, com o patrocínio precisando ressoar com as principais áreas de operação e o propósito da empresa. São nesses momentos que RH e CI devem atuar como influenciadoras das estratégias de ESG. Se o RH está mais ativo na gestão de pessoas, a CI é quem faz a ponte da comunicação e da cultura com as pessoas. Ou seja, presume-se que elas possam ajudar a definir com quais causas sociais os colaboradores mais se identificam e encontrar congruências entre as estratégias de ESG da empresa, ou até sugerir novas oportunidades. RH, CI e ESG na prática Na verdade, 78% dos líderes passaram a entender agora que a aquisição de talentos não é uma tarefa autônoma e tornaram como objetivo ter um impacto social mensurável no desempenho de negócios. Desse modo, o RH passa a operar desenvolvendo estratégias considerando os objetivos gerais da empresa e de forma mais conectada aos diretores. Não se trata mais de contratar talentos, mas de agregar valor (tanto para a empresa, quanto para a pessoa contratada). As pessoas estão cada vez mais atentas ao impacto social das empresas. Nesse sentido, um relatório produzido pela Data-Markers em parceria com InPress, sobre a atuação das marcas no Rio Grande do Sul, revelou que 3 em cada 4 brasileiros passam a ter sentimentos negativos por marcas que não tomam atitude em desastres climáticos. Lembrando que a estratégia da empresa precisa estar alinhada a essas ações. Se 89% dos brasileiros passam a admirar uma marca que apoia vítimas em casos de desastre climáticos, apenas 7% não passariam a ter uma opinião negativa se a marca explora a tragédia em benefício próprio. Quando CI entra no jogo? Assim como o RH, a área de CI é uma mediadora do diálogo entre empresa e empregados. Como ela está no dia a dia de diferentes projetos e equipes, existe a oportunidade de ser os ouvidos da empresa, entendendo melhor as expectativas e temáticas de ESG que, de fato, podem ser atrativas para as pessoas – de dentro e de fora. Usar esse entendimento para refinar as estratégias com a diretoria e focar os investimentos no que também faz sentido para a comunidade pode ser um feliz caminho para potencializar a percepção positiva da empresa. Aqui na Supera contamos com consultoria de especialistas para auxiliar você nas suas iniciativas e comunicação em ESG. Fale com a gente!
Uma boa comunicação com as equipes pode transformar a experiência do colaborador
A LATAM Airlines enfrentava obstáculos na comunicação com as equipes de pilotos e comissários de bordo. A interação era, muitas vezes, estritamente técnica, limitada a comunicados que pareciam distanciar ainda mais a empresa de seus colaboradores operacionais. A falta de diálogo impactava diretamente os níveis de satisfação. Este é um dado revelado pelo índice de reclamações e pela baixa pontuação na pesquisa global de saúde organizacional da empresa. Em abril de 2023, o projeto ConectAR abriu caminho para uma colaboração mais próxima e eficaz. Assim, promovemos a transformação positiva nesse panorama ao fortalecer a conexão e o engajamento. Logo, o principal objetivo da iniciativa foi compreender as verdadeiras necessidades e aspirações da tripulação para assegurar uma relação de cuidado com esse grupo de colaboradores. Além disso, é claro, ter um serviço de alta qualidade nos aspectos que impactam o dia a dia. Tudo sempre guiado pelos nossos princípios culturais JETS: ser Justo, Empático, Transparente e Simples. Estratégia de comunicação com as equipes Nesta jornada para construir uma relação mais Justa e Transparente, entendemos que o grupo de voo é o coração da LATAM Brasil. Sem ele, o avião não decola e não atendemos o passageiro. Por isso, o ConectAR é baseado na comunicação assertiva para aproximar os pilotos e comissários de bordo, além de escutá-los antes de estruturar as iniciativas. A estratégia da companhia utiliza dashboards com métricas no boletim ConectAR (espécie de gestão à vista digital), que apresenta todos os dados relevantes ao tripulante. Esta abordagem ajuda a simplificar as informações e destacar as mensagens-chave. Já os canais de comunicação interna desempenham um papel essencial nesse processo. Utilizando de uma comunicação mais assertiva e direta, o aplicativo LATAM+, por exemplo, passou a registrar um alto número de interação. Antes do ConectAR, o principal canal móvel corporativo chegava a cerca de 6 mil usuários. Com a migração de conteúdo do programa para esse meio, o app passou a 9 mil colaboradores utilizando a ferramenta. Além disso, personalizamos os e-mails marketing com o nome e a função de cada colaborador. Ao saírem da caixa de entrada dos próprios gestores, começaram a atrair a atenção e estabelecer uma comunicação mais próxima e pessoal. Entre esses avanços no diálogo e na comunicação com o colaborador, o grande marco do ConectAR foi o lançamento do PBS. Este é um sistema que permite ao grupo de voo fazer sugestões e solicitações. Resultados Os tripulantes começaram a perceber que estão sendo verdadeiramente cuidados pela empresa. De abril a dezembro de 2023, houve evolução significativa e mensurada nos resultados. Fale com a gente! Nós podemos encontrar estratégias para ampliar a comunicação com as equipes e trazer soluções para transformar a experiência do colaborador.
Histórias das pessoas estão no centro da comunicação: case LATAM Airlines
A LATAM Airlines desejava que as pessoas estivessem no centro da comunicação. Nesse sentido, eles passaram a contar histórias com exemplos únicos e reais nos canais: a newsletter VOCÊ + LATAM BR, o App LATAM+ e o Webcast, um canal ao vivo com o CEO e o Diretor de RH. Como a marca LATAM Brasil está sendo construída de dentro para fora, a empresa queria conectar essas histórias à Proposta de Valor Interna da empresa, gerando pertencimento às pessoas. Do mesmo modo, eles desejavam que tanto as que protagonizam quanto as que consomem internamente (e externamente) esse conteúdo se sentissem engajadas. Nesse sentido, uma inovação foi adicionada à newsletter LATAM: um botão de compartilhamento para o LinkedIn para que as pessoas possam contar sobre seu orgulho e identificação com a marca empregadora. Transformações realizadas Com pessoas no centro da comunicação, o resultado é inevitável Todas as mudanças tinham um objetivo claro: colocar as pessoas no centro da comunicação de forma orgânica. Primeiramente, o uso de banco de imagens nos canais internos é evitado e o destaque fica nas fotos reais. Além disso, a companhia deu autonomia pra que as pessoas contassem suas histórias do seu jeito, como se estivessem conversando com um colega. Por fim, a LATAM permite que elas fossem as protagonistas, usando menos gestores e diretores. Conclusão, o foco está em mostrar quem são as pessoas que fazem a LATAM Brasil ser uma empresa de pessoas reais com muitas histórias de inspiração e pertencimento. Ou seja, essa comunicação inclusiva, democrática e emotiva permitiu que a empresa alcançasse resultados importantes de engajamento, conexão e, principalmente, orgulho de Ser+LATAM. Previous slide Next slide Com tantos resultados, não foi surpresa ver este case ganhar Ouro na categoria Employer Branding do PEMCC 2024. Quer colocar as pessoas no centro da comunicação, rever sua matriz de canal e transformar a forma de entregar as mensagens? Fale com a gente!
Cultura organizacional de diversidade: de dentro para fora
Em 2022, a LATAM Airlines estabeleceu o compromisso JETS (Justo, Empático, Transparente e Simples). Isso se transformou em uma nova cultura organizacional de diversidade, que passou a guiar a empresa a abraçar a pluralidade e a inclusão. O projeto passou a envolver iniciativas de pequena, média e grande complexidades que levaram a empresa a agir de forma mais equalitária e cuidar das pessoas. Desde então, mudanças consideráveis aconteceram, refletindo dentro até fora da empresa. Confira as iniciativas e resultados do case que ganhou Ouro na categoria Diversidade Equidade e Inclusão do PEMCC 2024. Iniciativas de cultura organizacional de diversidade | 2022 e 2023 Resultados da cultura organizacional de diversidade Diariamente, os princípios JETS se fortalecem com o apoio e a aceitação dos colaboradores da LATAM. Dessa forma, é inevitável que a participação e a representatividade da diversidade presente na sociedade em que vivemos aumente. Ao ver os resultados alcançados, as pessoas se sentem inspiradas, pois as buscas vão além das metas. O objetivo é construir um futuro mais humanizado e inclusivo. Assim, as iniciativas são apenas uma amostra do caminho de transformação que a LATAM está trilhando em sua cultura organizacional. Pessoas com Deficiência Para impulsionar o aumento de pessoas com deficiência entre os colaboradores, a LATAM iniciou o Programa de Indicação PcD. Dessa forma, a empresa alcançou um marco significativo que incentivou os colaboradores a recomendarem talentos PcDs para se juntarem à equipe, com bonificação por indicação contratada. Assim, devido ao sucesso, o programa foi replicado em outros países, fortalecendo a comunidade global. Etnia A princípio, a LATAM realizou uma ação Orgulho Negro, que tornou acessível identificar as origens das pessoas negras. Por meio de testes de ancestralidade, a companhia conseguiu valorizar a conexão das pessoas com suas raízes. Como resultado, 10 pessoas descobriram um pouco mais sobre seus antepassados, a região onde viviam, seus principais hábitos e como vieram para o Brasil. Posteriormente, outro projeto surgiu: o Quilombo Aéreo, iniciativa da Kênia Aquino, comissária de bordo. Seu objetivo é oferecer suporte, mentoria e formação para pessoas negras que atuam ou desejam atuar como tripulantes de cabine. Gênero Quando o assunto é gênero, a LATAM tem um marco histórico na companhia. Eles viram a participação das mulheres crescerem em setores antes predominantemente masculinos. Como, por exemplo, a iniciativa da Danielle de Sá, coordenadora de Rampa, que solicitou um processo seletivo exclusivamente feminino para serviços de manuseio, carregamento e descarregamento de bagagens. Por meio dele, 12 mulheres já estão atuando na área. LGBTQIA+ Em um cenário corporativo no qual a inclusão de pessoas trans é um tabu, a LATAM escolheu quebrar paradigmas. Atualmente, 1% da população brasileira se declara trans e a empresa deseja alcançar a mesma porcentagem de colaboradores trans. “Nós prestamos serviços para os clientes e só seremos capazes de entendê-los se tivermos pessoas plurais dentro da empresa. Isso começa na busca por representatividade de diferentes perfis para as equipes. Estamos evoluindo e aperfeiçoando para fazer ações cada vez mais robustas e sólidas.” Henrique Mendes, coordenador de Recrutamento e Seleção Fale com a gente! Nós contamos com o LAB Diversidade para oferecer consultoria e encontrar as soluções ideais para uma cultura organizacional mais diversa e inclusiva.
Realizar pesquisa pode transformar a cultura organizacional
Ter uma cultura organizacional muito bem internalizada nos colaboradores é fundamental para que as empresas conquistem sua visão e propósito. Sabendo disso, a Prumo e a Porto do Açu queriam saber o quanto isso era uma realidade entre seus colaboradores. A seguir, conheça o Case que ganhou Ouro na categoria Pesquisa do PEMCC 2024 e veja, na prática, como a pesquisa pode trazer grandes resultados a cultura organizacional. O cenário A Porto do Açu é o único porto-indústria privado do Brasil e um dos maiores investimentos em infraestrutura no país, crescendo de maneira notável desde o início de suas operações, em 2014. A Prumo é a catalisadora de investimentos, trazendo uma visão estratégica integrada à Porto do Açu para torná-la cada vez mais competitiva com soluções para a economia de baixo carbono. Ou seja, ajudar o mundo a reduzir sua pegada de carbono e acelerar o melhor do Brasil. Para garantir que pilares estratégicos como segurança, proteção do meio ambiente e compliance sejam incorporados em seus negócios, a Prumo definiu sua Essência: O desafio da pesquisa para a cultura organizacional O escritório da Prumo tem aproximadamente 70 profissionais no Rio de Janeiro, enquanto a Porto do Açu reúne aproximadamente 700 pessoas em São João da Barra/RJ. Como reforçar o sentimento de pertencimento nessa quantidade de pessoas? Fazer com que a cultura organizacional desejada seja comunicada e internalizada em todas as equipes é outro desafio que a comunicação tem grande responsabilidade e oportunidade para atuar. E algumas características tornam a operação no porto bem complexa: Construindo as soluções A Prumo acionou uma equipe de auditores da Supera para realizar uma pesquisa imersiva para a cultura organizacional, estudando mais a fundo os negócios, os materiais institucionais, os relatórios de sustentabilidade e as notícias do mercado. Além disso, o trabalho contou com visitas presenciais para conversar com toda a área de Comunicação Interna, Marketing e RH, e entender os diferentes desafios e complexidades do cenário, ampliar as percepções em relação aos ambientes internos e aplicar uma pesquisa com foco na comunicação e seus canais. Por meio de escutas em profundidade com lideranças e colaboradores, mais grupos focais, os auditores coletaram percepções de aproximadamente 40 trabalhadores, dos escritórios e das operações no porto. As estratégias que valem Ouro em pesquisa para cultura organizacional Considerando a complexidade do cenário e dos desafios, mais de uma estratégia era necessária para alcançar os objetivos da Prumo e da Porto do Açu em relação á cultura organizacional. A Comunicação e os canais internos Com base nos fragmentos da pesquisa, um relatório de percepções foi elaborado para nortear o planejamento estratégico da comunicação interna. Este planejamento é um direcionador para a atuação da área, inclusive definindo as prioridades e os ajustes nas ferramentas atuais. O primeiro bloco do planejamento discute e gera reflexões sobre o propósito da área de Comunicação Interna. O segundo bloco do planejamento reorganiza todo o ferramental da comunicação. A comunicação da cultura organizacional A cultura declarada foi definida e o processo de comunicação já havia começado de forma tímida. Então, paralelo ao planejamento da área, estruturamos um novo processo de comunicação para a cultura declarada, com foco em trazer mais exemplos práticos da Essência. Pautamos todo o trabalho com base na teoria de heróis, ritos e símbolos, segundo Geert Hofstede. Também planejamos etapas menores, com objetivos mais concretos. No primeiro ciclo de comunicação (2023), nosso principal objetivo era garantir a comunicação dos 3 atributos da Essência para toda a operação A Linha Narrativa e Visual Ao mesmo tempo, para traduzir o que é cultura para as equipes, criamos um elemento visual que simplificou essa definição, tornando o reconhecimento fácil e trazendo um residual do propósito (reduzir a pegada de carbono é deixar nossa marca no mundo) e comunicasse a Essência (Gente Boa, Gente que se importa e Gente que faz). O elemento escolhido foi a digital, que representa algo único. Junto com o mote “Nossa identidade é feita de gente!”, ela reforça a importância da cultura e, principalmente, das nossas pessoas colocando a essência em prática para que a nossa empresa tenha sua identidade. Aplicando a estratégia percebida na pesquisa à cultura organizacional Usando os canais de comunicação interna, a primeira fase da campanha trouxe mensagens mais diretas. Elas resumiram os 3 elementos, além de conectar a digital com a marca que as equipes deixam na empresa. Primeiramente, ambientamos refeitórios, almoxarifados e entradas de caminhões. Pensamos nesses materiais estrategicamente para fazer parte da rotina de trabalho, principalmente nas operações do porto. Apesar de parecer simples, a ambientação teve um impacto muito grande no porto. Pela dificuldade de materiais e instalações, essa entrega exigiu um cuidado a mais. Experiências culturais Em seguida, para aproximar a equipe do escritório da realidade da operação, criamos um rito: todo mês, levamos as comidas culturais da região do porto para o escritório. Além de deixar o residual de que todos fazem parte da mesma cultura, esses momentos também servem para reforçar os elementos da Essência e promover trocas e reflexões entre os times. Eu assino embaixo! Por fim, como simbolismo do compromisso com a Essência, as equipes assinaram um painel com a cultura desejada. Também carimbaram sua própria digital, reforçando a mensagem das campanhas. Os resultados Como resultado, a melhora no clima é perceptível por meio dos comentários espontâneos das equipes. Por meio das nossas estratégias, foi possível gerar mais proximidade com a cultura, diminuir lacunas de entendimentos geradas por comunicações visuais divergentes, transmitir aos espaços de trabalho mais leveza e fortalecer o senso de identidade única da empresa e sua Essência. Fale com a gente! Nós podemos encontrar as soluções ideais para disseminar a cultura organizacional entre os colaboradores.
Como aplicar escuta ativa na prática
Muitos consideram que ouvir alguém é uma tarefa passiva, e de fato pode ser, se não aplicarmos alguns princípios que nos levem a ir além de simplesmente ouvir. Essa é a base da escuta ativa na prática. No ambiente de trabalho, vivemos uma dualidade: estamos frequentemente cercados de distrações ao mesmo tempo em que nossa mente está focada em resoluções de problemas. Ou seja, sem a escuta ativa, corremos o risco de não ter uma comunicação eficiente e até perder contribuições valiosas. Escutar é diferente de ouvir! Costumamos usar essas duas palavras como sinônimos, mas na prática não é bem assim. Muitas vezes, preparamos momentos e situações para que o colaborador seja ouvido. Deixamos que ele fale suas percepções e dê sua opinião. Mas escutar é prestar atenção e absorver de alguma forma o que a pessoa está falando. E a escuta ativa ainda dá um passo adiante, permitindo captar o que está sendo falado e refletir sobre isso, favorecendo um processo de melhoria contínua. Em que nível você escuta? Do hábito de apenas ouvir à escuta ativa, existe um grande caminho a ser percorrido. E só é possível trilhá-lo ao se conscientizar que ele existe e compreender em que etapa você está. Mas como realizar a escuta ativa na prática? Antes de tudo, é preciso querer escutar e encorajar as pessoas a se abrirem. Mas para isso, você precisa entender que ouvir é mais importante que falar ou interromper. Agradecer a pessoa por se abrir, por exemplo, faz toda a diferença para quem fala. No entanto, não existe um método oficial. Uma pesquisa da Harvard Business Review traz 6 passos para nos ajudar a organizar a nossa mente para uma escuta ativa. Confira! Valorize o outro! Se você acredita que tem todas as respostas, simplesmente não tem motivos para ouvir. Reconhecer que o outro tem algo de valor a dizer, com habilidades e conhecimentos que podem contribuir para o todo é o começo de tudo. Conhece-te a ti mesmo! Pergunta: você é naturalmente um bom ouvinte, gosta mais de falar ou vai direto ao ponto? Um exercício para notar qual é o seu perfil é definir algo como o “objeto da fala”. Isso significa que você só pode falar quando alguém lhe der esse objeto e não deve interromper o outro enquanto não estiver segurando o “objeto da fala”. Elimine as distrações! Colocar o celular no silencioso, desligar a tela do computador, suspender o notebook e guardar qualquer coisa que possa tirar sua atenção são caminhos essenciais. Quando você desvia o olhar constantemente, passa a mensagem de que a conversa não é importante. Capte a comunicação não verbal! As expressões faciais e os movimentos corporais também falam, seja para reforçar a mensagem, demonstrar que o corpo e as palavras ditas estão em conflito ou dar uma pista para perguntas como “percebo que isso chateia você, há algo mais que gostaria de contar?” ou “você está animado com isso, pode me dizer mais?”. Controle suas reações! Especialmente quando a notícia é ruim, é comum que tenhamos o impulso de interromper quem fala. Por vezes, emitimos uma percepção sobre a informação incompleta. Ficar atento à sua comunicação não verbal também é importante. Como já vimos, o corpo fala. Valide e verifique! Ouvintes eficazes fazem perguntas para esclarecer o que ouviram. Isso é importante para que você não faça suposições e dê a possibilidade da outra pessoa explicar mal-entendidos. Não se trata de concordar, mas de demostrar que valoriza o fato de a pessoa se expressar. Treine sua liderança para uma escuta ativa! Como falamos anteriormente, há pessoas que têm habilidade natural para a escuta. Já outras são mais extrovertidas ou foram ensinadas a falar mais do que ouvir. Por isso, é importante treinar seus líderes para que desenvolvam a habilidade de escutar ativamente. A Supera tem treinamentos de diversos formatos para que sua liderança cresça como um comunicador de qualidade. Fale com a gente e saiba mais sobre as diversas possibilidades que podemos oferecer.
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Como usar ritos de cultura de forma estratégica?
Disseminar e promover a cultura organizacional no ambiente de trabalho, de forma a torná-la natural, pode ser um desafio. Por isso, separamos alguns dos principais ritos de cultura nas empresas para você ter insights e aplicar no seu dia a dia. Por que ter ritos de cultura? Quando realizados de forma efetiva, eles podem contribuir para a adequação da pessoa à cultura organizacional, na harmonia do grupo e no alinhamento sobre a melhor forma de agir e de perceber a importância das coisas. Ou seja, eles são poderosos recursos para direcionar o comportamento dos colaboradores. Como resultado, um melhor clima, além de mais produtividade e eficiência dos processos, tornando a cultura mais expressiva e presente. O que fazer? Os ritos culturais carregam muitos símbolos que podem promover experiências marcantes para os colaboradores. Por exemplo: Como criar ritos de cultura organizacional? Antes de tudo, tenha um planejamento estratégico! “Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve.”Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas Além de famosa, a frase dita pelo Gato de Cheshire no livro “Alice no País das Maravilhas” é uma realidade. Então, antes de criar os ritos em si, defina um objetivo. Algumas perguntas que podem direcionar você: Fale com a gente para ajudar você nesse desafio de criar ritos de cultura!