Programas de reconhecimento: por que implantar na empresa?

Separamos alguns dados e insights para você implantar programas de reconhecimento na sua empresa. Confira! Cultura, ritos e reconhecimento Cultura organizacional é a forma das pessoas se comportarem em uma empresa, baseadas em exemplos, ritos, incentivos, valores (pessoais e coletivos) e histórias. Já os ritos são episódios de um negócio, como reuniões periódicas, cafés da manhã com o CEO/presidente, premiações, entre outros. Por fim, o reconhecimento, ao contrário da recompensa, é visto como algo intangível, relacional e inesperado. Desse modo, os programas de reconhecimento são situações e iniciativas criadas para que as pessoas da empresa se sintam valorizadas. O que os dados dizem? Em pesquisa, a SHRM-Globoforce revelou que 68% dos profissionais de RH concordaram que o reconhecimento dos funcionários tem um impacto positivo na retenção e 56% disseram que esses programas também ajudam no recrutamento. Já a SurveyMonkey estima que 63% das pessoas que são reconhecidas no trabalho consideram bastante improvável a possibilidade de procurar um novo emprego. Por outro lado, para aqueles que nunca ou raramente são reconhecidos no trabalho, os números caem para 11%. Além disso, 82% das pessoas entrevistadas consideram o reconhecimento uma parte importante de sua felicidade no trabalho. Como implementar programas de reconhecimento? Veja 5 dicas para implementar iniciativas de reconhecimento na sua empresa. Qual o resultado dos programas de reconhecimento para a empresa? Um elogio faz o cérebro produzir dopamina, que é responsável pela sensação de bem-estar. Mas, do ponto de vista organizacional, o reconhecimento do colaborador traz benefícios concretos. Sendo assim, o reconhecimento reforça modelos de trabalhos que a empresa valoriza contribuindo para que outras pessoas reproduzam esse tipo de ação. Quer implantar programas de reconhecimento ou receber consultoria sobre a melhor forma de comunicá-los? Fale com a Supera!
Como a Comunicação Interna mantem o engajamento das equipes?

Lidar com pessoas exige cuidado, empatia e atenção aos detalhes. Quando lidamos com funcionários dentro de uma empresa, vamos além: é preciso transparência, bom relacionamento e engajamento. Além disso, ao falarmos de engajamento de equipes, o trabalho precisa ser feito a muitas mãos, envolvendo as áreas de RH, Desenvolvimento Humano e Organizacional, Diversidade e Inclusão e, claro, Comunicação Interna. Manter os colaboradores engajados é um passo fundamental para alcançar os resultados desejados para o negócio, aumentando a produtividade e garantindo sempre a melhor entrega no fim do dia (confira alguns exemplos de campanhas de engajamento em Danone e em LATAM). Afinal, um time engajado é sinônimo de profissionais motivados, proativos e alinhados para alcançar os objetivos estratégicos da empresa. E qual é o papel da Comunica Interna dentro dessa engrenagem? Acima de tudo, decodificar a mensagem e transmiti-la. Para entendermos melhor o assunto, conversamos com Carolina Paiva, Gerente Executiva de Comunicação Interna e Engajamento da Tim Brasil, e Diretora do Capítulo Aberje Rio de Janeiro. O engajamento precisa ser constante dentro das empresas. Como a Comunicação Interna auxilia as áreas de RH nesse processo? Carolina Paiva: Ao longo da minha experiência, percebi que o profissional de comunicação deve entender os desafios da área de RH e saber por que as coisas acontecem daquela forma, aonde queremos chegar e como isso impacta a vida das pessoas. E, então, transformar essa mensagem em direcionamento da comunicação, tanto para o plano estratégico quanto para a forma que comunicaremos – qual é o tom, qual é o discurso e para quais públicos. Além disso, a comunicação não é um mero receptor. Ela precisa se envolver desde o começo das discussões para entender as principais motivações daquele projeto ou iniciativa, transformando em um conteúdo que faça sentindo para as pessoas. O turnover é uma realidade nas empresas. Sobre essa ótica, dois pontos: como CI contribui para o engajamento ser um agente mantenedor de time? E, com a chegada de novas pessoas à empresa, como CI realiza a construção desse engajamento? Carolina Paiva: A comunicação não faz as coisas acontecerem sozinha – é uma ferramenta que precisa ser bem utilizada. Pensando em marca empregadora, a Comunicação Interna é essencial para entender os conceitos de determinada empresa e como você os comunica de dentro para fora, atraindo as pessoas certas e retendo as que precisam. A princípio, quando falamos da chegada de novas pessoas à companhia, é a mesma coisa: algumas abandonam no onboarding por conta de má coordenação, informações demais ou falta de orientação. Como parte da comunicação, somos críticos neste processo de entender o que acontece, ouvir quem está chegando, o que pode ser melhorado, trazer soluções de revisão, redução e direcionamento de conteúdos e canais, o que comunicar e em quais momentos, etc. Carolina Paiva, Diretora do Capítulo Aberje Rio de Janeiro. Também é preciso desenvolver estratégia de comunicação De antemão, a área de Comunicação Interna precisa se envolver em todas as ações e iniciativas da companhia. Dessa forma, conseguirá definir de que forma os temas serão transmitidos para os times. Afinal de contas, quando sabemos exatamente o que acontece ao nosso redor, fica mais fácil manter o engajamento pelos seguintes motivos: Com planejamento, é possível executar ótimos projetos e comunicá-los da melhor forma possível.
Grupo Aço Cearense e a implementação do canal digital Beehome

A área de Comunicação Interna do Grupo Aço Cearense recebeu o desafio de informar, engajar e encantar as pessoas, entregando uma comunicação mais assertiva, inclusiva e integrada para todos os seus públicos internos (escritório, indústria e florestal). Para isso, implementamos a Beehome, uma plataforma digital que combina agilidade nos fluxos de serviços internos e melhora o engajamento das equipes. QUEM É O GRUPO AÇO CEARENSE? Atuando no mercado siderúrgico e metalúrgico, contribuíram para o desenvolvimento do país, o Grupo Aço Cearense (GAC) está consolidado no território brasileiro, com mais de 40 anos de história, mais de 16 mil clientes ativos, 4 empresas no grupo e 1 instituto nos estados do Ceará, Pará e Tocantins. O grupo é formado por quatro empresas: Aço Cearense Comercial (estrutura focada em vendas e posicionamento); Aço Cearense Industrial (indústria de transformação do aço); Instituto Aço Cearense (responsável por ações sociais em educação, cultura, esporte e empreendedorismo); e SINOBRAS Florestal (15 fazendas de plantio de eucalipto para a produção de redutor bioenergético). DESAFIO PARA IMPLEMENTAR A BEEHOME A organização percebeu que era necessário implementar um portal digital de comunicação e serviços que combinassem três pilares: Pessoas, Comunicação e Serviços. Para isso, escolhemos a Beehome, uma plataforma capaz de gerir a integração das funcionalidades que pudessem solucionar o desafio do grupo: OBJETIVO DA CAMPANHA A Supera atuou de forma estratégica, consultiva e operacional durante todo o processo de implantação da plataforma. Fomos responsáveis pela a Imersão na Comunicação Interna, no qual trabalhamos no planejamento, nos treinamentos e nas consultorias. Com os objetivos alinhados, executamos juntos as seguintes etapas: CONTEXTUALIZAÇÃO DO CANAL DIGITAL Equipe de trabalho Nesta primeira etapa, estabelecemos pontos importantes para o projeto: Imersão e engajamento A segunda fase se dividiu em três etapas: Ressignificação da comunicação interna O terceiro ciclo foi o momento de reflexão sobre a atuação da comunicação interna. Em vista disso, fizemos uma análise da atuação e do papel da CI na empresa, mostramos os objetivos e o planejamento dos canais e, por fim, organizamos os novos fluxos de trabalho da área. Definição de grupos Na quarta fase, tivemos uma reunião focada em organizar a dinâmica dentro da plataforma Beehome. Para isso, identificamos as possibilidades de segmentação de públicos, pois cada área e empresa possuía suas demandas específicas, então, era preciso uma atenção especial. Estratégia de lançamento O penúltimo ciclo seguiu três propósitos: Implementação de workshops Na última fase, realizamos três workshops on-line personalizados para os grupos de liderança e influenciadores internos. O objetivo foi apresentar as motivações estratégicas, os benefícios e a usabilidade da plataforma, para que líderes e influenciadores estivessem em sintonia durante o lançamento e a fase de sustentação da plataforma, atuando como disseminadores da importância de todos estarem conectados ao mesmo objetivo. RESULTADOS DA IMPLEMENTAÇÃO DA BEEHOME Com o apoio consultivo e insights fornecidos pela Supera em todo o planejamento de campanha, o Grupo Aço Cearense obteve resultados expressivos na adesão dos colaboradores, e na diversificação de formatos e ações para lançamento e sustentação, visando atrair os colaboradores para a plataforma e mantê-los engajados. Com isso, canais de comunicação mais tradicionais, com baixa capacidade de gerar engajamento e possibilitar mensuração, foram descontinuados e substituídos pela nova estrutura de comunicação e oferta de serviços mais fluida, rápida, conversacional, interativa e encantadora. Confira alguns números expressivos: CONCLUSÃO DO TRABALHO Aliado a todos esses resultados, a área de Comunicação Interna também passou a contar com a mensuração de dados mais robusta, disponibilizada pela Beehome, que permite inúmeras análises que podem ratificar a tomada de decisões, direcionar para melhorias, avaliar tendências e combinar a gestão da comunicação e serviços focados nos objetivos estratégicos da empresa e nos interesses dos colaboradores. Sua empresa também quer evoluir em seu modelo e canais de comunicação para melhorar a experiência do colaborador e seus resultados de negócios? Converse com a gente!
Processos de CI – por que mapear e estruturar?

Por Isabela Pimentel, consultora em planejamento de comunicação integrada e mestre em mídias digitais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro Já imaginou fazer uma grande viagem sem sequer ter um roteiro ou plano? É impossível, né? Mesmo assim, na área corporativa, devido à falta de cultura de planejamento de comunicação, ainda se pensa que é possível obter resultados sem um trabalho estruturado. Sabemos muito bem que, antes do plano de CI, precisamos realizar um diagnóstico de comunicação, não somente baseado em auditoria de canais, mas em um olhar para a liderança e cultura organizacional. O diagnóstico nos gera uma riqueza imensa de dados, mas, de nada basta, se não houver um trabalho de gestão para que a estratégia seja colocada em prática pelas equipes e gestores. Por isso, cada vez mais se faz necessário pensar no tripé pessoas (cultura), processos e estratégia. Sabe por quais razões? Fluxos e processos de CI Para desenvolver um maior grau de efetividade no que planejamos, é preciso estruturar fluxos e processos de CI. Os fluxos de comunicação interna consistem na representação de um processo, o que, muitas vezes fazemos por meio de gráficos que ilustram de forma descomplicada a transição de informações entre os elementos que o compõem. Ou seja, representação dos passos necessários para a execução de um processo corporativo. Também é importante termos processos de CI no cotidiano da equipe, pois eles são sequências de atividades e tarefas ordenadas com o objetivo de se chegar a um resultado esperado (objetivo de comunicação alinhado ao objetivo de negócio). Trouxemos alguns exemplos de processos de comunicação interna que sua empresa precisa ter: E como parte desses processos, podemos ter: Viu como tudo fica mais próximo e gerenciável quando o estratégico (processo) é ‘transformado’ em um fluxo de trabalho para o cotidiano da equipe? Os processos ajudarão sua comunicação interna a ter um norte, evitando crises e falhas na gestão. E esses mesmos processos se tornam mais ‘tangíveis’ quando são representados graficamente de forma simplificadas em fluxogramas ou mapas mentais. Quer ajudar para mapear e estruturar processos de CI? Fale com a Supera!