Desinformação nas empresas e o papel do ESG na comunicação interna

A desinformação é hoje o maior risco para a sociedade no curto prazo, segundo o Relatório de Riscos Globais do World Economic Forum. E o Brasil está entre os países mais vulneráveis: a pesquisa “Truth Quest”, da OCDE, revelou que os brasileiros acertam, em média, apenas 54 de cada 100 notícias em termos de veracidade. Mas como Desinformação, ESG e Comunicação Interna estão conectados? A desinformação tem um impacto potencialmente adverso sobre os indivíduos e a sociedade. E esse cenário afeta diretamente as empresas – não só em sua reputação externa, mas também na forma como se comunicam internamente. A especialista Tamara Natale, parceira da Supera Comunicação, alerta que greenwashing, métricas frágeis e narrativas desconectadas da prática alimentam esse ecossistema de desinformação, minando a confiança nas marcas. 1. O que o “S” do ESG tem a ver com isso? A boa gestão da sustentabilidade se faz por meio do engajamento dos stakeholders. E o pilar Social (S) do ESG trata da relação das empresas com as pessoas – colaboradores, comunidades, consumidores e sociedade em geral. E essa relação é profundamente afetada pela forma como a empresa comunica, escuta e age. Aqui estão formas práticas de como o Social se conecta com o combate à desinformação: a) Letramento digital e midiático Promover a educação dos colaboradores sobre como identificar fontes confiáveis, reconhecer fake news e entender o impacto da desinformação no ambiente corporativo. ➡ Exemplo: workshops internos sobre competências midiáticas, leitura crítica de notícias e informações de ESG. b) Transparência na comunicação Evitar jargões, exageros e promessas não sustentadas por ações reais. A comunicação interna deve ser clara, honesta e alinhada com as práticas da empresa. A boa comunicação não trata apenas de dados positivos, mas expõe também as oportunidades de melhoria. ➡ Exemplo: relatórios internos de sustentabilidade com dados auditáveis e linguagem acessível. c) Coerência entre discurso e prática Como a Tamara destaca, reputação depende de coerência e de transparência. O que é dito precisa refletir o que é feito – especialmente em temas sensíveis como diversidade, inclusão e impacto social. ➡ Exemplo: se a empresa comunica apoio à equidade de gênero, isso deve se refletir em políticas internas, indicadores de representatividade e, principalmente, nas ações de todos os colaboradores, inclusive da liderança. d) Escuta ativa e canais de diálogo Criar espaços seguros onde os colaboradores possam questionar, sugerir e debater temas relevantes, inclusive sobre ESG e comunicação institucional. ➡ Exemplo: fóruns internos sobre práticas sustentáveis e ética corporativa. 2. A parceria especializada em ESG Sustentabilidade não se faz de forma isolada. Logo, boas parcerias são aquelas que ajudam as empresas a combater a desinformação com inteligência e responsabilidade. Essa atuação fortalece o pilar Social do ESG ao promover uma cultura organizacional baseada em confiança, criticidade e impacto positivo. Especialista em ESG e comunicação estratégica, Tamara Natale evidencia a importância de alinhar discurso e prática para evitar que marcas caiam na armadilha da cultura “faker”. 3. Conclusão: ESG como resposta à crise de confiança Em tempos de desinformação, o ESG – especialmente o pilar Social – oferece caminhos concretos para construir, reconstruir e sustentar a confiança de todos os stakeholders. E tudo começa dentro da empresa, com ações reais, rastreáveis e mensuráveis, e com uma comunicação interna que valoriza a verdade, a coerência e o engajamento. Como Tamara afirma: “Mais do que nunca, reputação e legitimidade dependem de coerência. Ao permitir que os colaboradores questionem as informações apresentadas, reflitam sobre suas origens e entendam o real significado das ações e iniciativas, as empresas abrem espaço para o pensamento crítico, promovendo não apenas uma maior resiliência à desinformação, mas uma compreensão mais profunda de questões complexas, como as mudanças climáticas.” Na Supera Comunicação, acreditamos que a transformação começa por dentro – com escuta ativa, transparência e coerência. Junto com especialistas como Tamara Natale, ajudamos marcas a construírem narrativas legítimas e ambientes organizacionais mais críticos e confiáveis. Quer saber como aplicar isso na sua empresa? Fale com a Supera e descubra como a comunicação pode ser sua aliada na construção de confiança e impacto positivo. Artigo inspirado no post original de Tamara Natale em seu perfil pessoal do LinkedIn
Profissionais 50+: como a experiência e a diversidade etária fortalecem a cultura organizacional

Em um mercado de trabalho cada vez mais voltado para inovação e diversidade, os profissionais com mais de 50 anos têm se destacado como ativos estratégicos. Este artigo explora como a valorização da diversidade etária fortalece a cultura organizacional e impulsiona os resultados sustentáveis. Profissionais 50+: talento que não envelhece Menos nascimentos e mais longevidade: o Brasil está envelhecendo. Mas essa não é uma exclusividade brasileira. Segundo a OMS, entre2015 e 2050, a proporção da população mundial com mais de 60 anos vai passar de 12% para 22%. Infelizmente, 7 em cada 10 empresas acreditam que os mais velhos não acompanham as transformações tecnológicas, mas os dados mostram o contrário. Segundo Milton Beck, diretor-geral do LinkedIn para América Latina e África, ser descartado por causa da idade representa um desperdício de talento e um desafio econômico para a sociedade. Ele reforça que o futuro do trabalho pertence àqueles que continuam aprendendo e contribuindo, independentemente da idade. De acordo com o Valor Econômico, profissionais 50+ demonstram maior fidelidade às empresas, além de serem mais satisfeitos com o trabalho do que os colegas mais jovens. A estabilidade e os vínculos interpessoais são fatores decisivos para essa permanência. “Os profissionais 50+ se destacam pela experiência acumulada, adaptabilidade a novas tecnologias, habilidade de liderança e capacidade de lidar com mudanças”, destaca a especialista Serli Szvarça, da ABRH-PR. Essas qualidades reduzem custos com recrutamento e aumentam o comprometimento. Ou seja, é preciso considerar a experiência e a adaptabilidade como vantagens competitivas. Conclusão Valorizar profissionais 50+ é mais do que uma tendência — é uma estratégia inteligente. Eles trazem estabilidade, sabedoria e diversidade, elementos fundamentais para empresas que desejam crescer com responsabilidade e inovação. E onde a Comunicação Interna entra nessa história? Na Supera, acreditamos que a diversidade etária é um pilar essencial para fortalecer a cultura organizacional. Nossa experiência em Comunicação Interna e Cultura nos permite apoiar empresas na construção de ambientes inclusivos, onde profissionais 50+ são reconhecidos como agentes de estabilidade, inovação e sabedoria. Ajudamos organizações a: Ao integrar esses profissionais de forma estratégica, as empresas não apenas promovem inclusão, mas também ganham em produtividade, retenção de talentos e reputação. A experiência não tem idade — e a cultura organizacional só tem a ganhar com isso. Fale com a Supera para nós criarmos trabalhos que inspiram para a sua empresa.
Mensagens autênticas e confiáveis na Comunicação Interna: uma ferramenta contra a desinformação

Em um cenário corporativo marcado pela velocidade da informação e pela crescente digitalização dos processos, a Comunicação Interna assume um papel estratégico na construção de ambientes organizacionais saudáveis e produtivos. Mais do que transmitir comunicados, ela deve ser capaz de criar mensagens autênticas e confiáveis. Isso gera conexão, engajamento e alinhamento entre colaboradores e liderança. No entanto, a proliferação de ruídos, boatos e informações distorcidas — muitas vezes impulsionadas por canais informais — representa um desafio significativo para as empresas. Neste contexto, autenticidade e confiança emergem como valores essenciais para fortalecer a cultura organizacional e garantir que o discurso corporativo seja percebido como legítimo e coerente. Este artigo propõe uma reflexão sobre como o RH e a CI podem atuar de forma integrada para combater a desinformação, promover mensagens autênticas e consolidar uma cultura organizacional baseada na confiança. 1. O que é autenticidade na comunicação organizacional Em entrevista ao portal Meio & Mensagem, Guy Kawasaki, conselheiro da Apple Inc, disse: “Se quer uma melhor imagem, trate de começar com uma melhor realidade”. Isso porque a autenticidade na comunicação organizacional vai além da simples transmissão de informações corretas. Ela está relacionada à coerência entre o discurso e a prática. De acordo com Vitor Morais, Diretor de Planejamento e Conteúdo na Supera Comunicação, a autenticidade é mais do que apenas transparência, consistência, empatia e escuta ativa. “Ela envolve criar mensagens que realmente conectem com as pessoas, usando narrativas envolventes, técnicas como storytelling, e dando voz a diferentes pessoas dentro da empresa — não apenas à comunicação institucional. É sobre usar uma linguagem mais próxima do dia a dia, criativa e inspiradora, que se destaque da comunicação tradicional e gere identificação genuína”, afirma. Quando a comunicação é autêntica, os colaboradores percebem que há verdade nas mensagens, o que fortalece o vínculo com a empresa e aumenta o engajamento. Isso é especialmente importante em tempos de mudança, com reestruturações, fusões ou crises, quando a confiança pode ser abalada. Organizações que cultivam a autenticidade em sua comunicação tendem a construir culturas mais fortes, com maior senso de pertencimento e propósito entre os colaboradores. 2. A confiança como ativo estratégico A confiança é um dos pilares mais valiosos dentro de qualquer organização. Ela não apenas sustenta relacionamentos interpessoais saudáveis, mas também influencia diretamente o desempenho, o engajamento e a retenção de talentos. Em um ambiente corporativo, a confiança se constrói — ou se perde — por meio da comunicação diária, das atitudes da liderança e da coerência entre o que a empresa diz e o que efetivamente pratica. No contexto da Comunicação Interna, a confiança se manifesta quando os colaboradores sentem que podem contar com a veracidade das informações recebidas, que suas vozes são ouvidas e que há transparência nos processos decisórios. A Haze Shift, uma consultoria de inovação e design estratégico, acredita que a confiança é fator fundamental para a inovação. Pois quando a confiança está presente, há maior abertura para o diálogo, mais colaboração entre as equipes e um ambiente propício à inovação. O papel do RH e da liderança é fundamental nesse processo. São eles os principais agentes de influência na cultura organizacional e os responsáveis por garantir que a comunicação seja clara, empática e alinhada aos valores da empresa. Investir em treinamentos de comunicação, promover espaços de escuta ativa e manter canais abertos para feedback são algumas das estratégias que fortalecem esse ativo intangível, mas essencial. Além disso, a confiança é um fator de proteção em momentos de crise. Organizações que cultivam relações de confiança conseguem atravessar períodos difíceis com mais resiliência, pois contam com o apoio e o comprometimento de seus colaboradores. 3. Desinformação no ambiente corporativo A desinformação não é um fenômeno exclusivo das redes sociais ou da esfera pública — ela também está presente dentro das organizações, muitas vezes de forma sutil, mas com impactos significativos. No ambiente corporativo, a desinformação pode surgir por meio de boatos, interpretações equivocadas, falhas na comunicação entre áreas ou até mesmo pela ausência de informações oficiais em momentos críticos. Esses ruídos comprometem a confiança dos colaboradores, geram insegurança, alimentam conflitos e podem afetar diretamente a produtividade e o clima organizacional. Quando os funcionários não têm acesso a informações claras e confiáveis, tendem a preencher as lacunas com suposições ou versões distorcidas dos fatos. Entre as principais causas da desinformação interna, destacam-se: Para combater esse cenário, é fundamental que o RH e a Comunicação Interna atuem de forma proativa, garantindo que as mensagens cheguem de forma compreensível e acessível a todos os públicos da organização. Além disso, é essencial criar uma cultura de verificação e responsabilidade, na qual todos se sintam corresponsáveis pela qualidade da informação que circula internamente. 4. Estratégias para promover mensagens autênticas e confiáveis Para que as mensagens sejam percebidas como autênticas e confiáveis na Comunicação Interna é necessário mais do que boas intenções. É preciso adotar práticas consistentes e sustentáveis que envolvam todos os níveis da organização. A seguir, destacam-se algumas estratégias fundamentais: 4.1. Fortalecer os canais oficiais de comunicação Ter canais bem definidos — como intranet, newsletters, murais digitais e aplicativos corporativos — ajuda a centralizar e padronizar as informações. Isso reduz o espaço para boatos e garante que todos os colaboradores tenham acesso as mesmas mensagens, ao mesmo tempo. 4.2. Capacitar líderes como comunicadores Os líderes são os principais porta-vozes da cultura organizacional. Investir em treinamentos de comunicação para gestores é essencial para que eles saibam transmitir mensagens com clareza, empatia e alinhamento estratégico. Quando a liderança comunica com autenticidade, inspira confiança e engajamento. 4.3. Estimular a escuta ativa e o feedback A comunicação deve ser um processo de mão dupla. Criar espaços para ouvir os colaboradores — como pesquisas de clima, caixas de sugestões e rodas de conversa — fortalece o sentimento de pertencimento e permite ajustes nas mensagens com base nas percepções reais do time. 4.4. Alinhar discurso e prática Nada compromete mais a confiança do que a incoerência entre o que a empresa diz e o que ela faz. Por isso, é fundamental que as mensagens internas estejam alinhadas
Influenciadores internos: o poder da comunicação entre pares nas empresas

Em um ambiente corporativo cada vez mais dinâmico e interconectado, a comunicação interna desempenha um papel crucial na construção de uma cultura organizacional sólida e no engajamento dos colaboradores. Uma estratégia que tem ganhado destaque é o uso de influenciadores internos – colaboradores que, por meio de suas redes e carisma, ajudam a disseminar mensagens-chave e fortalecer a cultura da empresa. O conceito de influenciadores internos Influenciadores internos são colaboradores que, mesmo sem ocupar cargos de liderança formal, possuem a capacidade de influenciar de maneira significativa. Eles são vistos como vozes autênticas e confiáveis dentro da organização, capazes de engajar e motivar outros funcionários. Segundo um estudo da McKinsey, redes informais de colaboradores podem mobilizar talentos e conhecimento de forma eficaz, contribuindo para o desempenho superior das empresas. A importância dos influenciadores internos Um dos grandes desafios que as áreas de comunicação interna das empresas enfrentam é o tamanho. Uma recente pesquisa da Aberje, Tendências da Comunicação Interna 2025, revelou que as equipes seguem enxutas: 79% das áreas de comunicação interna realizam suas atividades com até seis colaboradores. Em 2024, era 84%. E o porte dessas empresas é relativamente grande para apenas seis colaboradores na Comunicação Interna, podendo passar de 5.000 colaboradores. Mas, de acordo com estudo da IC Kollectif, com 3% de uma rede não formal (composta pelos principais influenciadores) é possível alcançar impressionantes 85% do quadro total de colaboradores. Ou seja, transformar colaboradores em influenciadores internos traz diversos benefícios para a comunicação interna. Eles atuam como embaixadores da cultura organizacional, ajudando a promover campanhas de endomarketing e a disseminar valores e objetivos da empresa. Além disso, influenciadores internos podem criar um ambiente de trabalho mais colaborativo e engajado, onde as ideias fluem livremente e a inovação é incentivada. A pesquisa da Aberje também revela que o tema é de grande relevância no mercado: Treinamento e suporte para influenciadores internos e o papel da Supera Comunicação Mas, para que os influenciadores internos desempenhem seu papel de maneira eficaz, é essencial que estejam alinhados e informados sobre as novidades. Oferecer treinamentos sobre habilidades de comunicação, criação de conteúdo e uso de ferramentas digitais também colabora para um cascateamento de mensagem mais efetivo. Além disso, é importante fornecer suporte contínuo e recursos para que esses colaboradores possam atuar como verdadeiros parceiros da comunicação interna. A implementação de uma estratégia de influenciadores internos requer planejamento e monitoramento cuidadosos. A Supera Comunicação, como consultoria especializada, pode ajudar sua empresa a desenhar, implementar e monitorar programas de influenciadores internos com resultados concretos e sustentáveis. Com nossa expertise, garantimos que sua empresa aproveite ao máximo o potencial dos influenciadores internos para melhorar o engajamento e a cultura organizacional. Conclusão Os influenciadores internos são uma ferramenta poderosa para fortalecer a comunicação nas empresas. Ao investir em programas de influenciadores internos e contar com o suporte de uma consultoria especializada como a Supera Comunicação, sua empresa pode criar um ambiente de trabalho mais engajado, colaborativo, bem-informado e alinhado com seus valores e objetivos. Fale com a gente!
Oportunidades e desafios da IA para profissionais de comunicação

Afinal, como a IA para profissionais de comunicação pode ser aplicada na rotina de forma segura e ética? Trends, filtros, criação de imagens, produção de texto, produção de vídeos com áudios que nunca foram ditos e uma evolução muito rápida. A inteligência artificial está cada vez mais avançada, tornando mais difícil distinguir o real do fake. Isso também levanta questionamentos importantes sobre automação e a possível substituição de pessoas em diferentes ambientes de trabalho. Afinal, o uso da Inteligência Artificial não está restrito a um único setor — seu impacto é amplo, transversal e em constante expansão. De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Global McKinsey, cerca de 50% das atividades de trabalhos atuais, em teoria, poderiam ser automatizadas. No entanto, aquelas que necessitam de grandes investimentos para a automatização ou que pagam salários relativamente baixos tornam a automação uma proposta de negócio menos atraente. “A automação terá um efeito menor no caso de empregos que envolvem gestão de pessoas, aplicação de expertise e interações sociais, nas quais as máquinas ainda não conseguem reproduzir a performance humana” afirma o artigo da McKinsey. Mas e a IA para profissionais de comunicação? Em meio a tantos desafios, a Inteligência Artificial se apresenta como uma fonte real de oportunidades. Estar por dentro dessas mudanças é essencial para seguir relevante e competitivo. O IAB Brasil, associação que desenvolve a publicidade digital no Brasil, criou um guia com aplicações práticas. Há sugestão para criação, mídia, tomada de decisão, medição e atribuição, além de boas práticas e ferramentas que já estão disponíveis no mercado. “Embora existam desafios na implementação, como treinamento de equipes, preservação da identidade da marca e questões de direitos autorais, os benefícios são significativos. Esta integração não substitui a criatividade humana, mas a potencializa, permitindo que as equipes explorem novas ideias e tornem seus processos mais eficientes” afirma o guia do IAB Brasil. Em nosso painel Comunicação Interna e IA, da 8ª edição do Diálogos Supera | SP, os profissionais Wendell Ramada e Rafael Lourenço falaram sobre o impacto da inteligência artificial na comunicação interna e a evolução do papel do comunicador. Sob a mediação de Rodrigo Cogo, os profissionais falaram sobre como as funções do comunicador evoluem para as de um profissional mais estratégico, com habilidades de análise de dados e entendimento do negócio. Para eles, o comunicador se torna quase um consultor interno, utilizando a IA como ferramenta para insights e focando em interações estratégicas com as áreas. Oportunidades no uso da IA Agilidade De acordo com um relatório da HubSpot, 90% dos profissionais de marketing dizem que a IA e a automação os ajudaram a passar menos tempo em tarefas manuais. Agora eles podem dedicar mais tempo às partes de seu trabalho de que mais gostam (80%) e a aos aspectos criativos de sua função (79%). Resultados otimizados O relatório da HubSpot também aposta que 54% dos especialistas em SEO usam IA e automação em sua função. No entanto, nem sempre fica evidente em qual parte de suas atribuições elas são usadas. Há ferramentas de correção de texto baseadas em IA, mas muitas pessoas talvez ainda não as vejam dessa forma. Atendimento ao colaborador Ferramentas de automação e chatbots estão revolucionando a forma como as organizações interagem com seus públicos externos. Mas ela pode trazer respostas às principais dúvidas dos colaboradores garantindo que tudo sempre esteja à mão. “O desafio é encontrar o equilíbrio entre automação e humanização, garantindo que a tecnologia sirva para aproximar e não afastar as pessoas” afirma Marcos Facó, Diretor de Comunicação e Marketing da Fundação Getúlio Vargas (FGV DICOM). Desafios Falta de criatividade e originalidade O texto e as imagens gerados são baseados em padrões existentes. Isso impossibilita que os conteúdos sejam originais. É importante entender a ferramenta como um simples assistente. Precisão O foco da IA é te entregar uma resposta. Já houve casos em que a ferramenta inventou dados. Por isso, é imprescindível que haja a verificação do conteúdo gerado. Plagio A inteligência artificial pode gerar imagens e textos inteiros muito semelhantes as outros já existentes. Já houve casos que em ela copiou palavra por palavra. E o pior, muitas vezes a ferramenta nem fornece as fontes para consulta. E na prática? Itaú, Volkswagen, Coca-Cola, Nomad e outras grandes marcas já usaram Inteligência Artificial até em campanhas externas. No entanto, os profissionais de comunicação usaram a IA de forma operacional buscando recriar imagens não reais ou imaginar o passado. Concluindo, é totalmente recomendável que tudo o que for gerado passe por revisão e ajustes humanos para garantir que o conteúdo final seja relevante e seguro.
POR QUE SUA EMPRESA DEVE CRIAR AMBIENTES DE TRABALHOS DIVERSOS?

A diversidade e inclusão é um tema que tem ganhado cada vez mais força no cenário corporativo e indica uma mudança para o futuro do trabalho, trazendo excelente resultados para os negócios das empresas. Imagine só um time formado por funcionários com perfis e vivências distintas em uma empresa que promove igualdade de oportunidades, respeito e valorização das diferenças? Esta já é uma realidade, ou melhor, uma demanda ativa de um mercado cada vez mais plural, afinal, um ambiente de trabalho onde todos convivem com formações e pontos de vista diversos é mais rico culturalmente e, consequentemente, mais parecido com a sociedade em que vivemos. Segundo estudo da McKinsey & Company, a diversidade é um diferenciador competitivo que transfere a participação de mercado para empresas mais diversas ao longo do tempo: elas têm 33% mais chances de serem mais lucrativas do que as menos inclusivas. Mais do que isso, a diversidade auxilia a companhia a ter uma melhor compreensão do mercado e criar uma imagem positiva e ampla da base de clientes. Alinhado a isso, a pluralidade dentro da equipe de trabalho proporciona um ambiente mais confiante, seguro, criativo e produtivo, fazendo com que os colaboradores se sintam valorizados e, assim, tornem-se mais motivados, engajados e satisfeitos com seus ofícios. Ambientes de trabalho diversos A diversidade também traz uma ampla gama de competências e habilidades ao reunir pessoas com diferentes habilidades técnicas, emocionais e sociais em equipes mais equilibradas e aptas a enfrentar os desafios do dia a dia. De acordo com pesquisa realizada pela GPTW (Great Place to Work) em 2023, seja qual for a área de atuação de uma companhia, os níveis de inovação são mais altos quando há pontos de vista diversos. Além disso, uma empresa que valoriza e promove a inclusão é bem-vista, não só pelos stakeholders, mas principalmente pela atração de talentos, aumentando a possibilidade de recrutar profissionais qualificados e com diferentes origens para somar. Mas como promover um ambiente de trabalho diversificado e acolhedor na prática? A resposta-chave para esta pergunta está no desenvolvimento de uma liderança inclusiva, que tem um papel fundamental na promoção da diversidade e criação de um ambiente seguro e receptivo. Para isso, eles precisam desafiar seus próprios preconceitos e estereótipos, reconhecendo e superando quaisquer vieses inconscientes que possam afetar as decisões e ações. Ao propiciar a igualdade de oportunidades, incentivando o crescimento e desenvolvimento profissional de todos os membros da equipe, a liderança cria um clima de confiança e colaboração, no qual todos se sentem encorajados a contribuir e compartilhar suas concepções. Ao permitir que essas diferentes perspectivas sejam ouvidas, a liderança inclusiva estimula a criatividade, a aprendizagem contínua, a solução de problemas e a tomada de decisões. No entanto, é preciso pensar em diversidade e inclusão como a capacidade de interagir com outros profissionais, no que se refere à gênero, etnia, religião, geração, orientação sexual e deficiências. Como? Adotando uma comunicação inclusiva como ferramenta de liderança para fortalecer os relacionamentos entre os colaboradores, além de estabelecerem padrões de conduta que promovam a diversidade, a igualdade e o respeito mútuo. Comunicação também é inclusão Uma comunicação inclusiva começa com a consciência das diferenças individuais e o reconhecimento da importância de valorizá-las e respeitá-las. Dessa forma, os líderes devem adotar uma abordagem proativa para entender as necessidades e preferências de comunicação de cada um, considerando todas as diversidades, demonstrando respeito, empatia e abertura. Isso pode ser alcançado por meio de comunicações claras e consistentes sobre os valores e as expectativas da empresa, bem como a promoção de interações positivas entre os colaboradores. E o mais importante: companhias que ouvem seus diversos funcionários e dão protagonismo a eles têm mais chances de criar diversidade no local de trabalho, afinal, uma equipe que não é diversa não trará a melhor abordagem para acolher o conceito. Portanto, trabalhar com a diversidade no ambiente corporativo requer conscientização, educação e ação por parte de líderes e colaboradores. É essencial que todos compreendam que é a combinação das diferenças que permite a identificação da pluralidade do público de uma organização e, consequentemente, seu sucesso no mercado como um todo. Logo, a diversidade traz benefícios tanto para as pessoas quanto para as organizações, viabilizando a inclusão e o crescimento de ambos. Seja inclusivo o ano todo com a consultoria da Supera Comunicação! Conheça nossos serviços, cases de sucesso e mentorias relacionados às pautas de diversidade e inclusão. Entre em contato com a gente!
Como aplicar escuta ativa na prática

Muitos consideram que ouvir alguém é uma tarefa passiva, e de fato pode ser, se não aplicarmos alguns princípios que nos levem a ir além de simplesmente ouvir. Essa é a base da escuta ativa na prática. No ambiente de trabalho, vivemos uma dualidade: estamos frequentemente cercados de distrações ao mesmo tempo em que nossa mente está focada em resoluções de problemas. Ou seja, sem a escuta ativa, corremos o risco de não ter uma comunicação eficiente e até perder contribuições valiosas. Escutar é diferente de ouvir! Costumamos usar essas duas palavras como sinônimos, mas na prática não é bem assim. Muitas vezes, preparamos momentos e situações para que o colaborador seja ouvido. Deixamos que ele fale suas percepções e dê sua opinião. Mas escutar é prestar atenção e absorver de alguma forma o que a pessoa está falando. E a escuta ativa ainda dá um passo adiante, permitindo captar o que está sendo falado e refletir sobre isso, favorecendo um processo de melhoria contínua. Em que nível você escuta? Do hábito de apenas ouvir à escuta ativa, existe um grande caminho a ser percorrido. E só é possível trilhá-lo ao se conscientizar que ele existe e compreender em que etapa você está. Mas como realizar a escuta ativa na prática? Antes de tudo, é preciso querer escutar e encorajar as pessoas a se abrirem. Mas para isso, você precisa entender que ouvir é mais importante que falar ou interromper. Agradecer a pessoa por se abrir, por exemplo, faz toda a diferença para quem fala. No entanto, não existe um método oficial. Uma pesquisa da Harvard Business Review traz 6 passos para nos ajudar a organizar a nossa mente para uma escuta ativa. Confira! Valorize o outro! Se você acredita que tem todas as respostas, simplesmente não tem motivos para ouvir. Reconhecer que o outro tem algo de valor a dizer, com habilidades e conhecimentos que podem contribuir para o todo é o começo de tudo. Conhece-te a ti mesmo! Pergunta: você é naturalmente um bom ouvinte, gosta mais de falar ou vai direto ao ponto? Um exercício para notar qual é o seu perfil é definir algo como o “objeto da fala”. Isso significa que você só pode falar quando alguém lhe der esse objeto e não deve interromper o outro enquanto não estiver segurando o “objeto da fala”. Elimine as distrações! Colocar o celular no silencioso, desligar a tela do computador, suspender o notebook e guardar qualquer coisa que possa tirar sua atenção são caminhos essenciais. Quando você desvia o olhar constantemente, passa a mensagem de que a conversa não é importante. Capte a comunicação não verbal! As expressões faciais e os movimentos corporais também falam, seja para reforçar a mensagem, demonstrar que o corpo e as palavras ditas estão em conflito ou dar uma pista para perguntas como “percebo que isso chateia você, há algo mais que gostaria de contar?” ou “você está animado com isso, pode me dizer mais?”. Controle suas reações! Especialmente quando a notícia é ruim, é comum que tenhamos o impulso de interromper quem fala. Por vezes, emitimos uma percepção sobre a informação incompleta. Ficar atento à sua comunicação não verbal também é importante. Como já vimos, o corpo fala. Valide e verifique! Ouvintes eficazes fazem perguntas para esclarecer o que ouviram. Isso é importante para que você não faça suposições e dê a possibilidade da outra pessoa explicar mal-entendidos. Não se trata de concordar, mas de demostrar que valoriza o fato de a pessoa se expressar. Treine sua liderança para uma escuta ativa! Como falamos anteriormente, há pessoas que têm habilidade natural para a escuta. Já outras são mais extrovertidas ou foram ensinadas a falar mais do que ouvir. Por isso, é importante treinar seus líderes para que desenvolvam a habilidade de escutar ativamente. A Supera tem treinamentos de diversos formatos para que sua liderança cresça como um comunicador de qualidade. Fale com a gente e saiba mais sobre as diversas possibilidades que podemos oferecer.
Programas de reconhecimento: por que implantar na empresa?

Separamos alguns dados e insights para você implantar programas de reconhecimento na sua empresa. Confira! Cultura, ritos e reconhecimento Cultura organizacional é a forma das pessoas se comportarem em uma empresa, baseadas em exemplos, ritos, incentivos, valores (pessoais e coletivos) e histórias. Já os ritos são episódios de um negócio, como reuniões periódicas, cafés da manhã com o CEO/presidente, premiações, entre outros. Por fim, o reconhecimento, ao contrário da recompensa, é visto como algo intangível, relacional e inesperado. Desse modo, os programas de reconhecimento são situações e iniciativas criadas para que as pessoas da empresa se sintam valorizadas. O que os dados dizem? Em pesquisa, a SHRM-Globoforce revelou que 68% dos profissionais de RH concordaram que o reconhecimento dos funcionários tem um impacto positivo na retenção e 56% disseram que esses programas também ajudam no recrutamento. Já a SurveyMonkey estima que 63% das pessoas que são reconhecidas no trabalho consideram bastante improvável a possibilidade de procurar um novo emprego. Por outro lado, para aqueles que nunca ou raramente são reconhecidos no trabalho, os números caem para 11%. Além disso, 82% das pessoas entrevistadas consideram o reconhecimento uma parte importante de sua felicidade no trabalho. Como implementar programas de reconhecimento? Veja 5 dicas para implementar iniciativas de reconhecimento na sua empresa. Qual o resultado dos programas de reconhecimento para a empresa? Um elogio faz o cérebro produzir dopamina, que é responsável pela sensação de bem-estar. Mas, do ponto de vista organizacional, o reconhecimento do colaborador traz benefícios concretos. Sendo assim, o reconhecimento reforça modelos de trabalhos que a empresa valoriza contribuindo para que outras pessoas reproduzam esse tipo de ação. Quer implantar programas de reconhecimento ou receber consultoria sobre a melhor forma de comunicá-los? Fale com a Supera!
Dados e mais dados: mensuramos o que realmente importa?

Em poucos anos, fomos de uma intranet simples e com contagem dos acessos para plataformas de envio de e-mails, com número de visualizações e cliques, redes colaborativas, com tempo de leitura, perfis, frequência de acesso e reações. Tudo isso sem falar das plataformas específicas para mensurar a comunicação interna. Em síntese, não há dúvida de que é preciso mensurar o que realmente importa. E buscamos diferentes técnicas e formatos para isso. Pense nas mensurações que você já viu em benchmarkings e eventos. Quantas delas monitoravam dados? E quantas cruzavam dados com a real compreensão das mensagens? Demos passos importantes, mas ainda não chegamos ao destino. Como números e mais números sobre acessos a newsletters, portais e posts podem aprimorar a nossa comunicação interna? É interessante entender o consumo dos canais, mas vale lembrar que o alcance não nos garante a compreensão da mensagem. Pelo modelo da Régua de Efetividade, de Lindenmann, seria nosso olhar para o básico. Revela muito do que produzimos e como os colaboradores consomem a mensagem. Mas não basta se queremos uma atuação comprovadamente mais estratégica. Segundo o estudo da Gallagher (State of the Sector 22/23 – Internal Communication and Employee Experience), com mais de 2 mil organizações ao redor do mundo, apenas 63% das empresas afirmam que mensuram, sistematicamente ou às vezes, o entendimento dos empregados em relação às mensagens. Qual o próximo passo quando mensuramos o que realmente importa? O próximo passo, intermediário, nos leva à recepção e compreensão das mensagens. Uma das formas mais eficazes de monitorar isso é conversar com as pessoas. Por causa disso, perguntamos: O que você entendeu desse comunicado? Onde você viu essa mensagem? Que dúvida ela gerou? Assim, teremos percepções que podem nos despertar para pontos sensíveis sobre a forma de fazer a comunicação interna e até para questões que surgem com as transformações da sociedade. Nós sempre teremos mais perguntas. Nossa linguagem funciona? A estrutura dos nossos textos faz sentido para os perfis geracionais que temos e as novas formas de consumir informação? Por que esse público específico não compreendeu nossa mensagem? Ser entendido é o primeiro passo para a comunicação colaborar com os resultados do negócio. Na era das inteligências artificiais, é mais uma chance de provar nosso valor, unindo dados às percepções que só teremos nas conversas, no contato humano. É fazer uma mensuração que nos ajude a promover as mensagens estratégias de forma que as equipes recebam, entendam e mudem comportamentos. Sua empresa também quer criar oportunidades de engajamento e incentivar o cuidado com a saúde atrelado a um benefício corporativo? Converse com a gente!
Como comunicar ESG na sua empresa?

Saber comunicar as práticas de ESG na sua empresa é fundamental. Com foco na Agenda 2030 da ONU, as companhias estão correndo contra o tempo para enquadrar processos, iniciativas e programas em práticas de ESG. Mas o que isso significa? Em linhas gerais, ESG (Environmental, Social and Governance, ou na tradução livre, Ambiental, Social e Governança) mensura o quanto as empresas estão comprometidas em minimizar os impactos sociais e ambientais de suas operações. Financeiramente falando, o foco está nos parâmetros de análise utilizados por acionistas para decidir onde investir os recursos, além de ser, atualmente, um requisito básico para as empresas se manterem competitivas no mercado – e um diferencial de marca empregadora, uma vez que a nova geração busca empresas comprometidas com causas sociais e ambientais. O cenário ainda é de alerta De acordo com a pesquisa Visão do Mercado Brasileiro sobre os Aspectos ESG, da Bravo Research, parte das organizações ainda está vivenciando um processo de compreensão do tema. Confira algumas dicas para começar a promover e comunicar ESG na sua empresa, com o apoio da Comunicação Interna. Reflexões para a estruturação Estratégia de Comunicação Com o plano de ações definido, é hora de comunicar – aqui você entende melhor como elaborar sua estratégia de comunicação. Conforme a maturidade do tema dentro da empresa, você pode selecionar a melhor intensidade desse processo. Conte com a Supera Comunicação para aprofundar as reflexões sobre o tema e transformar as informações em mensagens mais atrativas. Marque uma conversa com a gente para entender mais a nossa estratégia de comunicação em ESG e conheça nossos cases.